No México, Lula participa da posse de Claudia Sheinbaum; candidatos do presidente têm chance em 6 capitais

No México, Lula participa da posse de Claudia Sheinbaum; candidatos do presidente têm chance em 6 capitais

Domingo, 6 de outubro, eleição para prefeitos e vereadores. Em apenas 103 municípios, de um total de 5.569 cidades, poderá haver segundo turno para prefeitura, caso nenhum candidato tenha sido eleito para o cargo por maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) na primeira fase da eleição. Apenas os municípios com mais de 200 mil eleitores têm a prerrogativa do segundo turno para prefeito.

Em seis capitais, os candidatos apoiados pelo presidente Lula têm chance de vitória. Em São Paulo, o deputado Guilherme Boulos (PSOL), em Natal há empate triplo, com diferença inferior a um ponto entre a deputada Natália Bonavides (PT) e o empresário Paulinho Freire (União Brasil), nome de Bolsonaro. Candidatos com ampla intenção de voto estão no Recife (João Campos, PSB) e no Rio de Janeiro (Eduardo Paes, PSD), com chances em Teresina (Fabio Novo, PT). Em Porto Alegre, a disputa deve ir para o segundo turno entre o prefeito Sebastião Melo (MDB) e a deputada Maria do Rosário (PT). Mais detalhes da corrida eleitoral nas capitais aqui.

*Folha de S.Paulo e UOL realizam nesta segunda-feira (30), às 10h, debate com Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). No mais recente Datafolha, Nunes está com 27% das intenções de voto, Boulos, com 25%, Marçal, com 21%, e Tabata, com 9%.

* Debate SP: TV Globo: quinta-feira, 3 de outubro, às 22h.

* Nesta segunda-feira (30/09), serão divulgados os resultados de levantamentos da Quaest e AtlasIntel sobre a eleição  da  capital paulista. Na quinta-feira (03/10), serão conhecidas as intenções de voto medidas pelo Datafolha.

*Reportagem traz levantamento sobre as inúmeras ações na Justiça eleitoral contra Marçal. Veja aqui.

LULA

O presidente Lula desembarcou no domingo na Cidade do México. Nesta segunda-feira (30), Lula participa de um fórum empresarial e ainda terá encontro bilaterais com presidente Andrés Manuel López Obrador, que deixa o cargo, além da sucessora, Claudia Sheinbaum. Na terça-feira, o presidente acompanha a posse de Sheinbaum. Aliada do atual presidente mexicano, tem 61 anos e venceu a eleição com cerca de 60% dos votos, tornando-se a primeira mulher a comandar o país. Em sua trajetória política, foi secretária de Meio Ambiente da Cidade do México e ex-prefeita da capital do país. Esta será a terceira visita oficial de Lula ao México como presidente. Ele foi ao país em seus dois primeiros mandatos, em 2003 e 2007. A questão das eleições na Venezuela também será tema da visita de Lula, em reunião com López Obrador e Gustavo Petro, da Colômbia.

*Na sexta-feira (04/10), Lula recebe em Brasília a visita da rainha Margrethe, da Dinamarca. No domingo, vota em São Bernardo do Campo (SP).

* Lula é esperado no sábado (05/06), véspera da eleição, no último evento de campanha do candidato Guilherme Boulos (Psol). Será uma caminhada pela avenida Paulista.

*Durante a 26ª edição do Festival do Rio, o presidente Lula deve encontrar com o ex-presidente uruguaio, Pepe Mujica. A programação do evento de cinema internacional, que ocorre entre 3 e 13 de outubro, contará com dois longas que retratam os políticos. Trata-se de uma previsão.

*Entre 22 e 24 de outubro Lula deve viajar a Kazan, na Rússia, para participa da Cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esta será a primeira cúpula de chefes de Estado após a aprovação da entrada de mais países no grupo: Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O ingresso da Argentina também foi aceito pelo grupo, mas o país desistiu de participar do Brics após a vitória do presidente Javier Milei. O Brics representa quase metade da população do planeta e 35% do PIB global.

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ORIENTE MÉDIO

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou no sábado (28/09) com o chanceler do Líbano, Abdallah Bou Habib, sobre a situação de brasileiros que vivem no país e sobre um possível plano de repatriação em meio à escalada dos conflitos na região. O encontro aconteceu em Nova York, onde Mauro Vieira e Abdallah Bou Habib participam da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em nota, o Itamaraty informou que a conversa entre os chanceleres abordou os ataques aéreos recentes feitos por Israel em território libanês e os impactos desse cenário para a comunidade brasileira radicada no país. A maior comunidade de brasileiros vivendo no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país. A imigração libanesa no Brasil também é forte. Estima-se que 3,2 milhões de libaneses ou descendentes de libaneses vivam no Brasil. O Itamaraty informou que o governo brasileiro também dialoga com a Síria sobre uma possível repatriação de brasileiros afetados pelos conflitos crescentes na região.

REGRAS PARA APOSTAS

O governo Lula prepara para a esta semana um pacote contra o vício em apostas esportivas, as chamadas bets. Entre as medidas, a previsão é de medidas com foco em saúde mental dos apostadores e na restrição de propaganda das casas de apostas online. Três ministérios estão trabalhando nisso: Fazenda, Saúde e do Desenvolvimento Social. Segundo O Globo, estão previstos o veto ao uso do cartão de crédito e do cartão do Bolsa Família para pagar as apostas; e também a obrigação de exibir a chamada propaganda responsável nos comerciais das bets ( o que inclui não permitir, por exemplo, campanhas publicitárias sugerindo que o apostador pode ficar milionário com essas apostas).

* A partir de terça-feira (01/10), apenas as 113 empresas de bets que pediram autorização para funcionarem no Brasil poderão continuar a operar. Em cerca de 30 dias, o governo analisará os pedidos. As que passarem pelo crivo terão que pagar R$ 30 milhões para seguir no mercado. As outras empresas terão que cessar suas atividades já a partir de terça-feira que vem.

CONGRESSO

Câmara dos Deputados e Senado em recesso por conta das eleições municipais. No Senado, a pauta está trancada pela não votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que trata da primeira parte da regulamentação da reforma tributária. A expectativa é de que o governo retire a urgência do projeto. O texto da regulamentação chegou ao Senado em 7 de agosto e, com o pedido de urgência, precisaria ser votado em 45 dias. As demais votações, agora, dependem da retirada da urgência

Na imagem, o presidente Lula desembarca na Cidade do México no domingo (29/10) / Ricardo Stckert / PR

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