Autor: Liszt Vieira

Liszt Vieira é integrante da Coordenação Política e Conselho Editorial do Fórum 21 e do Conselho Consultivo da Associação Alternativa Terrazul. Foi Coordenador do Fórum Global da Conferência Rio 92, secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (2002) e presidente do Jardim Botânico fluminense (2003 a 2013). É sociólogo e professor aposentado pela PUC-RIO.

Assalto ao poder: o integralismo de 1938 e o bolsonarismo de 2023

Não é difícil supor que os militares simpatizavam com o movimento integralista, 
como hoje simpatizam com o bolsonarismo.

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A Ressurreição do Meio Ambiente

Marina terá pela frente enormes desafios para reconstruir as instituições responsáveis pela política pública de proteção ao meio ambiente e levar o Brasil de volta ao protagonismo internacional na área ambiental. Ninguém melhor do que ela pode levar avante essa tarefa. Mas os obstáculos não podem ser desprezados.

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Bolsonaro: anistia e futuro retorno?

Durante longos anos como deputado, e também como Presidente, o capitão Jair Bolsonaro pregou, alto e bom som, a necessidade de um golpe para implantar no Brasil uma ditadura militar de natureza neofascista. Chegou a tentar, sem êxito, um golpe no dia 7 de setembro de 2021. Contou sempre com o apoio dos mais de

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COP 27: êxito ou fracasso?

Na COP 27, mais uma vez o lobby do combustível fóssil mostrou seu poderio. O acordo final falha ao ignorar a necessidade de propor o fim dos combustíveis fósseis. A meta de não ultrapassar 1,5º na temperatura global está ameaçada. As consequências para a humanidade seriam catastróficas. A  27ª Conferência das Partes (COP), organizada pela

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Lula e o meio ambiente

Convidado pelo presidente do Egito, Lula, como presidente eleito do Brasil, vai à Conferência do Clima, a COP-27, em Sharm el-Sheikh, Egito, de 6 a 18 de novembro. Na prática, vai atuar como presidente de fato e influenciar a delegação brasileira.

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Um Novo Tempo, Apesar dos Perigos

Não teremos um governo com o programa do PT. Será um governo da frente ampla.  Governos de coalizão são espaços de disputa das diferentes posições que o compõem.

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Até a apuração: Nessun dorma

Lula venceu o debate. Na realidade, trata-se mais de um duelo em que o conteúdo das intervenções não importa muito.

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De onde vêm os votos de Bolsonaro?

No eleitorado de B. não existem apenas interesses econômicos do empresariado capitalista, interesses corporativos dos militares, ou interesses de uma grande massa de evangélicos ludibriados em sua boa fé por pastores corruptos. A grande maioria é composta por conservadores que introjetaram os valores da sociedade patriarcal, ignorados durante muito tempo pela esquerda como assunto secundário,

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De onde vêm os votos de Bolsonaro?

No eleitorado de B. não existem apenas interesses econômicos do empresariado capitalista, interesses corporativos dos militares, ou interesses de uma grande massa de evangélicos ludibriados em sua boa fé por pastores corruptos. A grande maioria é composta por conservadores que introjetaram os valores da sociedade patriarcal, ignorados durante muito tempo pela esquerda como assunto secundário, fora do foco da luta de classes.

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Pescar votos nos 9% “flutuantes”

Dizia o saudoso cientista político Wanderley Guilherme dos Santos que, no Brasil, tradicionalmente a direita tem 30%, a esquerda tem 30% e 40% constituem o eleitorado flutuante. No primeiro turno, Bolsonaro teve 43%, recebeu 13% além da média tradicional da direita. Lula teve 48%, recebeu 18% além da média tradicional da esquerda. Somando os 13% de Bolsonaro com os 18% de Lula, temos 31% dos votos do eleitorado flutuante. Isso significa que restam 9% de votos, distribuídos com outros candidatos, brancos, nulos e abstenções. Considerando que eleitores de Lula e Bolsonaro não devem mudar o voto no segundo turno, trata-se de ganhar votos nesse universo de 9%.

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