Governo finalmente fala a língua do povo nas redes sociais

POR SIMÃO ZYGBAND
Tardou, mas não falhou.
Desta vez a direita sentiu o golpe.
Experimentou do próprio veneno.
Sem fake news e mostrando a verdade.
As peças publicitárias realizadas pelo governo Lula conseguiram reverter a narrativa conservadora sobre Impostos.
Foi o que mostrou a pesquisa realizada pelo instituto Quaest.
Ela apontou que houve 2,2 milhões de menções contra o Congresso depois que a Comunicação de Lula colocou no ar peças mostrando deputados milionários dos partidos de direita votando contra o povo.
E que estão no parlamento para defender os interesses dos milionários como eles ou até bilionários
São banqueiros, agronegociantes, especuladores em geral e proprietários das Bets (jogatina virtual) que pagam pouco ou nenhum imposto.
E não querem contribuir com o progresso do país.
“Foi a primeira vez em que o governo ganhou o embate nas redes sociais”, afirmou Felipe Nunes, diretor da Quaest.
A empresa de pesquisa acompanhou a movimentação nas plataformas digitais entre 17 e 30 de junho.
Segundo o levantamento da Quaest, a disputa entre o Congresso e o governo Lula, gerou 2,2 milhões de menções e alcançou 10 milhões de contas por hora, em duas semanas.
A disputa se iniciou quando a Câmara derrubou vetos de Lula à lei que barateava a conta de luz para a população de baixa renda.
Desde então, cresceu, nas redes, o uso de hashtag como “inimigos do povo”.
De acordo com os dados da Quaest, a segunda onda de críticas aos parlamentares eclodiu com a derrubada do decreto de Lula que aumentava a alíquota do IOF, somada à aprovação do aumento no número de deputados de 513 para 531 a partir de 2027.
As menções contra o Congresso dispararam, personalizadas na figura de Hugo Motta, e também contra a elite econômica e financeira.
“Diferentemente de outros episódios de disputa política nas redes, mais polarizados, dessa vez, houve ampla vantagem no volume e alcance de menções pró-governo e um alto volume de críticas diretas contra o Congresso”, disse Felipe Nunes.
Finalmente o governo começou a achar a embocadura da chamada rede social.
A tática sempre foi utilizada pela extrema-direita bolsonarista, que adora uma calúnia via internet.
Aliás, foi uma ferramenta fundamental para e eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
Vídeos claros com linguagem fácil consegue romper a chamada “bolha” da esquerda e atinge a população em geral.
Foi o que sempre faltou.
Que sirva de exemplo