Intoxicação por metanol em SP: o que se sabe, quais medidas estão em curso e como se proteger

Intoxicação por metanol em SP: o que se sabe, quais medidas estão em curso e como se proteger

A escalada de casos de intoxicação por metanol em São Paulo levou, nesta terça-feira (30), à abertura de inquérito pela Polícia Federal para rastrear a cadeia de produção e distribuição de bebidas suspeitas em integração com a Polícia Civil paulista e órgãos sanitários. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) orientou ações coordenadas de fiscalização e responsabilização, com canalização de denúncias e atendimento imediato a pessoas sintomáticas. Segundo a pasta, deve-se acionar o Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001) e comunicar a Vigilância Sanitária local e as forças de segurança. Agência Brasil e MJSP.

O Ministério da Saúde informou que, entre agosto e setembro, o estado notificou 17 casos de intoxicação por metanol (6 confirmados, 10 em investigação e 1 descartado) — número significativamente acima da média anual no país. Em paralelo, o governo federal divulgou protocolo para a rede de urgência e emergência e reforçou os contatos dos centros de toxicologia e do Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo. Ministério da Saúde.

No plano estadual, a Secretaria de Saúde emitiu alerta técnico aos serviços e profissionais, apontando risco elevado associado ao consumo de bebidas clandestinas ou adulteradas. Relatos oficiais e da imprensa pública indicam também mortes sob investigação e possível conexão das adulterações com organizações criminosas, ponto que integra o escopo do inquérito federal. Agência SP.

Como reconhecer sinais de intoxicação

Os sintomas podem surgir até 24 horas após o consumo e incluem dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, tontura, dor abdominal, sonolência, confusão, alterações visuais (visão turva ou perda visual) e, em casos graves, cegueira e morte. Na presença de qualquer sinal suspeito, a orientação é procurar imediatamente um serviço de emergência e contatar o Disque-Intoxicação (0800 722 6001). Agência Brasil.

Dicas de prevenção — o que fazer agora

Compre apenas bebidas de fabricantes e pontos de venda regulares, exija nota fiscal e desconfie de preços muito abaixo do mercado; confira lacres, rótulos e integridade das embalagens; nunca consuma produtos de origem desconhecida, “a granel” ou reengarrafados; em eventos, prefira latas/garrafas fechadas abertas na sua frente; e, diante de qualquer suspeita de adulteração, não consuma e comunique a Vigilância Sanitária e a polícia. Essas orientações integram os avisos do MJSP, Saúde e materiais de referência de veículos especializados em saúde.

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Canais úteis: Disque-Intoxicação/Anvisa — 0800 722 6001; Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da sua cidade; Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo — (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733. Guarde estes números e compartilhe com sua rede — informação salva vidas.

Com as investigações em andamento, autoridades federais e estaduais rastreiam lotes, origem e cadeia de distribuição. Novos laudos e operações podem definir recolhimentos e responsabilizações nos próximos dias; até lá, a orientação é evitar bebidas sem procedência e acionar os canais oficiais diante de qualquer suspeita ou sintoma.

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