Presidência do BRICS e o Novo Quadro Geopolítico Mundial

O atual Governo Trump se vem demonstrando, já nestes primeiros dias, um fortíssimo risco ao equilíbrio bastante frágil da geopolítica mundial, ameaçando com uma política de absoluta centralidade na subalternização do Mundo, ou pelo menos dos países considerados pelos EUA como seus satélites. Entre as fortes ameaças que estão sendo verbalizadas e/ou já praticadas, duas afetam sobremaneira o Brasil. Uma delas é a da retomada da Doutrina Monroe de controle direto dos países da América Latina. A outra, a de retaliação ao avanço do BRICS. São duas fortíssimas ameaças que, simultaneamente provocam grandes oportunidades para o Brasil e para o Governo Lula, na sua afirmação interna e internacional, pois ocorrem nos marcos em que o Brasil desempenha a presidência temporária do BRICS, que se encontra em processo de expansão e afirmação. Para o governo brasileiro enfrentar essa janela de oportunidade, a condução de sua presidência do bloco deveria ganhar centralidade em sua agenda, não ser entendida como apenas mais um lance de sua diplomacia.
Para avançarmos nessa discussão, contamos com as contribuições de:
*Maria Helena Rodriguez, Diretora Adjunta do BRICS Policy Center e Coordenadora do Laboratório de Cooperação e Financiamento para o Desenvolvimento e professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio;
*Rodrigo do Val Ferreira, consultor, residente e domiciliado na China desde 2005, dedicando-se à estruturação de investimentos e parcerias estratégicas entre América Latina e China
Assista:
*Diálogo AMSUR, uma realização do Instituto Sulamericano para a Cooperação e a Gestão Estratégica de Políticas Públicas em parceria com Fórum 21 e Rede Estação Democracia
**Exibidoao vivo no dia 03/02/2025, às 20h00

Instituto Sulamericano para a Cooperação e a gestão estratégica de políticas públicas. Acompanhe as atividades em amsur.org