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A internet nasceu sob a promessa de conectar o mundo, mas três décadas depois, o sonho de uma rede livre esbarra na manipulação da verdade, no domínio das big techs e na corrosão da democracia. Da utopia ao desencanto, a disputa pelo futuro digital segue aberta

As quedas de conexão no país tornaram-se um problema de liberdade de expressão, além de colocar em crise a economia digital

As inovações disruptivas começam oferecendo produtos ou serviços mais simples e acessíveis diante dos existentes.

O livro ‘A Geração Ansiosa’ e o documentário ‘A Rede Antissocial’ são alertas sobre os perigos da cultura online tóxica e sobre a facilidade com que a desinformação e as mentiras vêm ocupando o espaço do tempo e os espaços pessoais e sociais

Nesta edição, o sociólogo Sérgio Amadeu discute a crescente importância da guerra digital na luta política e geopolítica, fenômeno que não se limita apenas à utilização direta de tecnologias digitais nos processos de disputa, mas envolve a construção de narrativas e opiniões massivas

Apelidado de “PL das fake news”, o Projeto de Lei 2.630/2020 propõe a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Objeto de intensa discussão há três anos, teve a urgência para votação na Câmara aprovada, mas acabou retirado de pauta na sessão de 2 de maio último a pedido do relator, deputado Orlando Silva (PCdoB/SP). A matéria agora aguarda apreciação e segue alvo de forte controvérsia. 
Rita Casaro | SEESP

Carmen Munari O relatório do novo regime fiscal será apresentado na noite desta segunda-feira (15/05) aos líderes dos partidos políticos na Câmara dos Deputados, com a presença do presidente, Arthur Lira.  A previsão é do próprio relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA). Esta é a primeira etapa da tramitação do chamado arcabouço fiscal, entregue ao Congresso

Carmen Munari Assim como a ampla repercussão que a medida contra o Telegram obteve no Brasil, a Reuters noticiou que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, fez uma advertência severa às principais empresas de tecnologia do mundo nesta quarta-feira, dizendo que não permitiria que elas prejudicassem a democracia do Brasil. Os comentários

O mundo vive uma época em que a conexão instantânea, ao mesmo tempo em que reduz as distâncias e conecta as pessoas, revela também o que o ser humano tem de pior ao proporcionar o surgimento de um novo tipo de criminalidade. A fraude política é apenas um desses novos crimes, entre tantos outros que a sinistra imaginação do ser humano não se cansa de planejar.

Em audiência pública para discutir a responsabilidade das grandes empresas de tecnologia no conteúdo gerado pelos usuários em suas redes sociais, ministros do Supremo e membros do governo federal manifestaram apoio à regulamentação como forma de criar um ambiente digital mais civilizado; big techs negaram omissão no combate a fake news e conteúdos ilegais.