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Operação Lava Jato deixou rastro de destruição e miséria – Prerrogativas

Operação Lava Jato deixou rastro de destruição e miséria – Prerrogativas

O site argentino La Política Online traz reportagem como título: “Qual dano a Lava Jato causou à economia do Brasil?”. O texto indica que o prejuízo é de mais de 172 bilhões de reais. “O país perdeu mais de 4,4 bilhões de empregos, perdeu mais de 172 bilhões de reais que poderiam ser transferidos para os cofres públicos com investimentos das construtoras em importantes obras de infraestrutura, perdeu mais de 50 bilhões de reais, isso estimado em impostos, e de fato perdeu inteligência na área de engenharia. Os setores da indústria nacional de petróleo e gás, da construção civil e da indústria naval foram completamente desestruturados e alguns até dizimados”, segundo relatório do Dieese de 2021. Cita que o STF anulou os processos contra o empresário Marcelo Odebrecht no caso Lava Jato. A publicação entrevistou o advogado Marco Aurélio de Carvalho, do Grupo Prerrogativas, que disse que “a Operação Lava Jato deixou um rastro de destruição e miséria. Um legado do qual o país ainda se ressente. Ela trouxe enormes perdas econômicas e financeiras”.

O portal latino de esquerda Rebelión traz tradução de análise do historiador Valerio Arcary, publicada originalmente no Outras Palavras. De acordo com o extenso texto, o bolsonarismo pode voltar ao poder em 2026. Devemos considerar a existência de poderosos fatores objetivos e subjetivos para explicar a resiliência da extrema direita, mesmo depois da derrota da semi-insurreição de janeiro de 2023.

RIO GRANDE DO SUL

A BBC internacional faz um balanço das enchentes no RS, em texto publicado no sábado. As autoridades do Rio Grande do Sul confirmaram 54 casos da doença leptospirose transmitida pela água depois que a região passou por enchentes sem precedentes nos meses de abril e maio. Outras quatro pessoas morreram após contrair a doença, que é transmitida pela água contaminada com a urina de animais infectados, como ratos. Cerca de 800 casos suspeitos estão sendo investigados no momento, informou o departamento de saúde do estado em um comunicado. Mais de 165 pessoas foram mortas nas enchentes e muitas outras ainda estão desaparecidas. Mais de 2,3 milhões de brasileiros de 469 municípios do Rio Grande do Sul foram afetados pelo que foi descrito como um “desastre climático” pelo governo brasileiro.

Pelo menos 581.000 pessoas estão desalojadas, enquanto acomodações temporárias conseguiram abrigar 55.000 gaúchos, de acordo com relatos da mídia local. Muitas cidades do estado ainda estão debaixo d’água e as condições podem aumentar os casos de leptospirose.

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Os esforços de recuperação e resgate estão em andamento e o governo federal alocou mais de R$ 1,8 bilhão para apoiar o Rio Grande do Sul. Críticos do governo do Rio Grande do Sul acusaram o governador do estado de ser cúmplice dos danos causados devido à sua posição em relação às políticas ambientais.

O Brasil aproveitou a presença de um navio militar norte-americano em suas águas territoriais para enviar 15 toneladas de ajuda aos 2,3 milhões de pessoas afetadas pelas enchentes que assolam o sul do país há três semanas e deixaram 170 mortos. A carga, que estava em uma base naval no Rio de Janeiro, foi embarcada na sexta-feira no navio de apoio logístico da Marinha dos EUA, o USNS “John Lenthall”, que deve chegar na segunda-feira à costa do Rio Grande do Sul, o estado mais ao sul do Brasil e o mais atingido pelas enchentes, noticia o argentino Página 12.

BOLSONARO PERDEU

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse no domingo que está sofrendo perseguição política sem fim depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil rejeitou um recurso contra a condenação que o deixou inelegível por oito anos. Em decisão tomada na sexta-feira e publicada no domingo o TSE negou o pedido da defesa de Bolsonaro para que a condenação fosse revista pelo Supremo Tribunal Federal, noticiou o site latino Nodal.

INFLAÇÃO

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira que os formuladores da política econômica acreditam que as expectativas de inflação devem se estabilizar e melhorar ao longo do tempo, depois de citar recentemente preocupações sobre o desvio da meta oficial. “De modo geral, é possível ser otimista quando analisamos as razões (para a desancoragem das expectativas de inflação)”, disse em um evento organizado pelo grupo empresarial Lide em São Paulo e noticiado pela agência Reuters. Economistas pesquisados semanalmente pelo Banco Central elevaram suas expectativas de inflação para 3,86% este ano, 3,75% para 2025 e 3,58% para 2026. A meta oficial de inflação do governo é de 3%.

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