BAHIA: Governo presente cuida da gente

Alckmin anuncia auxílio emergencial para cidades atingidas por ciclone no RS

Alckmin anuncia auxílio emergencial para cidades atingidas por ciclone no RS

Valor do repasse será de R$ 800 por pessoa afetada pelo fenômeno; e mais: Índia recebe G20 dividido pela guerra na Ucrânia; grupos bolsonaristas em silêncio diante de possível delação de Mauro Cid; Frei Betto escreve sobre a Cracolândia.

CATÁSTROFE NO SUL

O número de vítimas fatais causadas pelo ciclone extratropical que atingiu o sul do Brasil no último fim de semana pode ser muito maior do que as 42 já confirmadas, já que o registro de pessoas declaradas desaparecidas aumentou de 25 na quinta-feira (7) para 46 nesta sexta-feira (8), informa a agência EFE.

O vice-presidente Geraldo Alckmin parte com destino à região no próximo domeingo (10), acompanhado de uma delegação ministerial. Conforme a RFI, em uma coletiva de imprensa, em Brasília, o presidente em exercício anunciou que o governo federal enviará 20 mil cestas de alimentos e kits de medicamentos para 15 mil pessoas no Rio Grande do Sul.

Além disso, Alckmin anunciou a destinação de recursos às prefeituras das cidades impactadas pelo ciclone, com objetivo de apoiar a assistência à população. O valor do repasse é de R$ 800 por pessoa afetada.

SEM XI, SEM PUTIN

O equatoriano El Mercurio destaca a ausência dos presidentes da China e da Rússia, Xi Jinping e Vladimir Putin, na Cúpula do G20 que acontecerá neste final de semana em Nova Deli, capital da Índia, na qual duas das presenças mais notáveis ​​são a do presidente do Estados Unidos, Joe Biden, e a do anfitrião, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Enquanto Biden participa da cúpula como uma voz principal do Ocidente para reforçar o apoio à Ucrânia e fortalecer as alianças do seu grupo em meio a tensões globais, destacadas pela ausência da China e da Rússia, o primeiro-ministro indiano vê na reunião de Nova Deli uma forma para se apresentar como um líder do sul global, um dos temas que têm enfocado durante sua presidência no grupo e promovido ao longo do último ano.

Para Lula, que assumirá a presidência rotativa do bloco ainda em 2023, esta será a primeira cúpula do G20 em seu terceiro mandato. O presidente brasileiro, ao lado do argentino Alberto Fernández, serão os únicos representantes da América Latina neste fim de semana.

Na intenção de evitar que o conflito com a Rússia dominasse as conversas do encontro, o anfitrião Modi deixou de convidar Volodimir Zelensky. Mas isso não impedirá a Índia de receber “um G20 dividido pela guerra na Ucrânia”, salienta o uruguaio El Observador, que completa: “os líderes das nações que representam 85% do PIB mundial se reunirão neste fim de semana em Nova Deli, onde as diferenças predominam e pode haver dificuldades na emissão de uma declaração final”.

VAI PRA CUBA

Informa o cubano Granma: A Agência de Promoção de Exportação (ApexBrasil) e a Direção de Comunicação e Promoção do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (ProCuba) assinaram um documento de entendimento para cooperação entre Brasil e Cuba.

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O acordo inclui a colaboração em áreas como intercâmbio de informações, boas práticas e estratégias para promover a participação de micro e pequenas empresas e empresas liberadas por mulheres nas exportações de ambos os países.

O presidente da ProCuba destacou a importância histórica do momento nas relações entre os dois países, e o presidente da ApexBrasil expressou o desejo do Brasil de restabelecer laços com Cuba, enfatizando que a parceria é crucial para fortalecer o ambiente de negócios e as relações políticas e econômicas entre as nações.

CRACOLÂNDIAS

Também na Prensa Latina, artigo de Frei Betto aborda a persistência das Cracolândias em várias cidades brasileiras, destacando a situação na capital paulista, onde cerca de duas mil pessoas se encontram diariamente. Criticando as medidas paliativas e violentas do poder público e defendendo a descriminalização das drogas com controle público para erradicar o tráfico, Frei Betto ressalta a importância de abordar os usuários com respeito, dignidade e empatia, destacando que estes são seres humanos com histórias e necessidades individuais, e argumenta: as Cracolândias não devem ser tratadas como questões de polícia, mas sim políticas.

DELAÇÃO DE MAURO CID

O ministro do STF Alexandre de Moraes decidirá, provavelmente na próxima semana, se aceita ou não o acordo de delação premiada apresentado por Mauro Cid, informa reportagem do site Globalist. Em uma reunião realizada na última quarta-feira (6), na qual estiveram presentes Cid e seu advogado, Cezar Bittencourt, Moraes recebeu um documento, chamado ‘termo de intenção’, no qual o tenente-coronel expressa sua disposição em fechar um acordo de colaboração, já aprovado pela Polícia Federal. Bittencourt também solicitou a liberdade provisória de seu cliente.

Segundo a agência Prensa Latina, Cid já prestou três longos depoimentos à Polícia Federal, a qual concordou em continuar com as negociações de um acordo somente mediante o compromisso de Cid em relatar todos os fatos que pesam sobre ele, além de indicar a participação de todas as pessoas envolvidas.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente é investigado em oito inquéritos, dentre eles acusações relacionadas à venda ilegal de joias e presentes presidenciais, inserção de dados falsos nos registros de vacinação contra a Covid-19, envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, auxílio na elaboração de discursos que questionam o sistema eleitoral brasileiro e disseminação de fake news sobre a vacinação.

Dessa maneira, a possível delação de Mauro Cid é vista como crucial também para o futuro de Jair Bolsonaro, já que, como ajudante de ordens, ele poderia ter desempenhado importante papel em muitos dos casos que levantaram suspeitas em relação ao ex-presidente. Entre os bolsonaristas, o clima é de apreensão. “Nos maiores grupos pró-Jair Bolsonaro no Telegram e no Facebook, a reação à proposta de delação premiada entregue pelo ex-ajudante de ordens do ex-presidente Mauro Cid ao Supremo Tribunal Federal (STF) é de silêncio”, escreve a BBC News.

*Imagem em destaque: Marinha do Brasil/RS

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