Brasil cresce, ultrapassa Canada e é a nona economia do mundo

Brasil cresce, ultrapassa Canada e é a nona economia do mundo

O Brasil ultrapassou o Canadá e se consolidou como a nona economia do mundo, informou nesta terça-feira o governo federal por meio de uma publicação na plataforma X (antigo Twitter). Nos primeiros nove meses do ano, a economia cresceu 3,2% em relação ao mesmo período de 2022, confirmando as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de dezembro destacaram que a economia brasileira cresceu 0,1% em relação aos três meses anteriores, indicando o terceiro trimestre consecutivo de crescimento. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 2%, uma ótima notícia para o governo Lula, que busca promover o crescimento “distributivo”, que acelera a criação de empregos para aliviar a pobreza.

“Eu acho que a gente tá terminando o ano de uma forma excepcional. O povo mais alegre, o Brasil crescendo, o salário aumentando, o desemprego caindo. É uma situação prazerosa, vindo de um país que estava destroçado pelo governo anterior”, disse o presidente Lula durante o último programa semanal Conversa com o Presidente do ano.

Projeções recentes indicam que o Brasil vai encerrar o ano de 2023 com um crescimento econômico na ordem dos 3%, muito acima dos 0,6% inicialmente previstos. A taxa de desemprego atingiu seu menor patamar desde fevereiro de 2015, registrando 7,6%. A inflação – de 4,5% – alcançou o nível mais baixo dos últimos três anos, com o país observando recordes em exportações, empregos e produção agrícola. Via La Nación e agência EFE.

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A gigante do processamento de carne JBS e mais três frigoríficos estão enfrentando processos judiciais por suposta compra direta de gado criado ilegalmente na reserva Jaci-Paraná, no estado de Rondônia, uma área protegida na floresta Amazônica. Quase 80% da reserva foi convertida em pastagem, onde 216 mil cabeças de gado são criadas ilegalmente.    

Lincoln Fernandes de Lima, seringueiro e morador da reserva, detalha o processo de destruição: “Primeiramente os invasores veem retirando madeira nobres, inclusive a castanheira, e depois que retiram toda a madeira, eles veem invadindo. Veem, derrubam tudo que sobra, e já vão formando pastagem, e cercando. Isso, em toda a região aqui, da Reserva”.

Dezenas de famílias que dependem da colheita de castanhas e a extração do látex para subsistência foram expulsas de seus territórios por pecuaristas. “Quando os moradores saem de duas casas para fazer alguma coisa na mata ou em entro local, chega lá tem panela de barro furada com furo. Muitas vezes acontece também de o morador chegar na sua e ela ter sido derrubada com motosserra”, relata Lincoln, que em setembro recebeu a visita de dois homens armados, alegando que seu chefe havia adquirido a área. Deram-lhe 24 horas para sair. Ele interpretou isso como uma ameaça de morte e obedeceu – a terceira vez que foi forçado a sair da reserva. Cinco dias depois, seu vizinho, o seringueiro Efigênio Mota da Silva, teve sua casa incendiada.

Em uma demonstração da potencial gravidade dos novos processos, um oficial de justiça que tentava entregar um aviso de despejo a um dos agricultores ilegais da reserva disse que foi ameçado de morte.

Dois terços do desmatamento da Amazônia resultam da conversão em pastagens, segundo o governo. Rondônia, na fronteira com a Bolívia, é o estado mais desmatado da Amazônia brasileira. Via Associated Press e Independent.

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (19) pela Folha de S. Paulo aponta que 90% dos eleitores que votaram tanto em Lula quanto em Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial de 2022 não se arrependeram de sua escolha. De acordo com o instituto, os números são um reflexo da divisão duradoura e cada vez mais profunda do eleitorado – um processo conhecido como calcificação. Os eleitores estão cada vez mais enraizados e é mais difícil afastá-los das suas predisposições.

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Os cientistas políticos John Sides, Chris Tausanovitch e Lynn Vavreck sustentam, em seu livro “The Bitter End”, que a calcificação da política é muito pior do que a simples polarização, já que estabelece uma divisão entre os grupos sociais e instiga os grupos políticos a mudarem as regras a fim de vencerem seus oponentes. No Brazilian Report.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a 46 presos investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Apesar da decisão, os envolvidos continuam respondendo pelos crimes e devem usar tornozeleira eletrônica.

Das mais de duas mil pessoas detidas em consequência do motim, 66 continuam presas e tiveram a liberdade provisória negada. Destes, oito já foram condenados pelo STF e 33 são denunciados como executores das transgressões, sendo que dois deles foram transferidos para um hospital psiquiátrico. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), as outras 25 pessoas, investigadas por financiamento ou incitação a crimes, permanecerão presas até a conclusão de processos em curso. Da agência Prensa Latina.

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O presidente Lula defendeu a regulamentação das redes sociais nesta terça-feira, no podcast semanal Conversa com o Presidente, que contou com a presença da primeira-dama Janja em participação especial. Ela teve sua conta no X (antigo Twitter) hackeada na última semana, com o invasor publicando mensagens de conteúdo misógino.

“A televisão tem regulação, rádio tem regulação. Então você precisa criar regulação para que esse cidadão que não paga nem imposto no Brasil. Todos eles são dos Estados Unidos, ganham uma fortuna, não pagam nenhum imposto e falam o que quer, não obedecem sequer decisão do governo”, disse o presidente, ressaltando a necessidade de se examinar cuidadosamente as formas de regulação adotadas pela União Europeia, pelos Estados Unidos e inclusive pela China para que o Brasil possa definir sua própria forma de controlar as mensagens de ódio que circulam na internet. Para ele, o tema tem que ser muito bem discutido, para não correr o risco de se tornar uma forma de censura.

O presidente reconheceu que fica irritado com as pessoas que atacam a sua esposa na internet. “Às vezes fico muito puto da vida. E estou falando a palavra puto de verdade. Fico puto da vida com as pessoas que atacam ela [Janja] pela internet. Fico puto porque eu nunca falei da mulher de um presidente, da mulher de deputado, da mulher de um vereador. Acho uma canalhice a pessoa que faz isso. Por isso fico puto por ela”, afirmou Lula.

A primeira-dama também aludiu à responsabilidade dos meios de comunicação pelos ataques às plataformas digitais que, para ela, agem como se estivessem acima da lei, frisando que é necessário não apenas regularizar as redes, mas também discutir a sua monetização. Na Prensa Latina.

*Imagem em destaque: Ricardo Stuckert

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