‘É um resultado de alívio, de esperança renovada’, diz Amorim sobre eleição na Argentina

‘É um resultado de alívio, de esperança renovada’, diz Amorim sobre eleição na Argentina

O assessor do presidente Lula para assuntos internacionais, o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, disse que recebeu os resultados do primeiro turno das eleições na Argentina no domingo com “alívio”, após saber da vitória de Sergio Massa. Ele declarou que a vantagem do candidato da União pela Pátria sobre Javier Milei, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva, “renova a esperança”. “É um resultado de alívio, de esperança renovada […] A luta não acabou, mas a esperança de uma Argentina em sintonia com nossos propósitos, os brasileiros, e a integração sul-americana se consolidou”, disse Amorim, segundo o argentino La Nación, que se utilizou de entrevista dada ao Globo. “Temos um relacionamento oficial, mas isso não exclui preferências e simpatias. Esperamos (a vitória de Massa), mas com uma dose de realismo, sem reivindicar a vitória cedo demais”, continuou.

Com o título “O governo brasileiro comemorou a vitória de Massa como uma derrota para Bolsonaro”, o site argentino La Política On Line garimpou nas redes sociais declarações de integrantes do governo Lula e do PT sobre a eleição na Argentina no domingo. Paulo Pimenta, secretário de Comunicação: “Uma forte resposta do povo argentino nas urnas hoje. Parabenizo o primeiro colocado nas eleições de domingo, Sergio Massa. Viva a democracia!”. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha: “Parabéns Sergio Massa pela liderança no primeiro turno! Na torcida para que aqueles que desprezam a vida e a democracia sejam derrotados.” Gleisi Hoffmann, presidente do PT: “Sergio Massa à frente de Milei é a melhor notícia que a gente podia ter hoje. Los hermanos mandando bem contra o fascismo e Bolsonaro pé frio!”.

O La Nación publicou reportagem ainda no domingo da eleição sobre o visual de alguns políticos, entre eles Eduardo Bolsonaro, que foi ao país vizinho para acompanhar a candidatura do candidato libertário Javier Milei. Eduardo, da extrema direita brasileira, chegou ao bunker de Milei com um visual que surpreendeu os presentes. Vestido em um terno azul, com uma camisa combinando, ele usou um acessório marcante em forma de arma na gravata. Disse ao jornal que acha que Milei sairá vencedor no segundo turno.

O argentino El Diario Ar também noticiou a presença de Eduardo Bolsonaro na eleição argentina e o texto foi replicado no latino Nodal.

Lula-Putin

O presidente Lula telefonou para o presidente russo Vladimir Putin nesta segunda-feira para discutir o conflito israelense-palestino. A informação foi publicada em russo no site do Kremlin e ainda não foi traduzida para sua página em inglês. A notícia também foi postada em português pela Embaixada da Rússia no Brasil. De acordo com o comunicado, “foi expressada séria preocupação com o crescente número de vítimas civis; a importância fundamental de um cessar-fogo rápido, a evacuação de cidadãos estrangeiros da Faixa de Gaza e a garantia de acesso desimpedido ao enclave para ajuda humanitária também foram enfatizadas”, informa a publicação Brazilian Report.

O colombiano El Tiempo também noticia o telefonema de Lula a Putin e afirma que “de olho na atual presidência do Conselho de Segurança do Brasil, Putin e Lula discutiram a cooperação entre os dois países com o objetivo de adotar “sem demora” na ONU “medidas eficazes para a redução da crise” entre Israel e o Hamas. Citaram também a criação de um Estado palestino.

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Greve na GM

Os metalúrgicos das fábricas brasileiras da General Motors votaram por entrar em greve a partir de segunda-feira em protesto contra as demissões realizadas pela montadora norte-americana no país, de acordo com o sindicato que os representa. A greve por “tempo indeterminado” acontece no momento em que a GM anunciou que estava reduzindo a força de trabalho em suas três fábricas no estado de São Paulo, após uma queda nas vendas e nas exportações, uma medida que chamou de “necessária” para sua sustentabilidade, informa a Reuters.

Petrobras

O conselho da estatal brasileira Petrobras votou pela alteração de seu estatuto social, informou a empresa na segunda-feira, o que, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto, abriria caminho para que políticos ocupassem cargos de chefia na empresa. A mudança, que está sujeita à aprovação dos acionistas, reverteria as regras de 2016 adotadas quando o Brasil aprovou uma lei para restringir as nomeações políticas em empresas estatais após uma enorme investigação de corrupção centrada na Petrobras, segundo a Reuters. O Supremo Tribunal Federal ainda não se pronunciou sobre a constitucionalidade dessa lei, mas uma liminar emitida por um dos juízes do tribunal em março suspendeu uma restrição à nomeação de políticos que recentemente ocuparam cargos de diretores ou membros do conselho. Em uma declaração na segunda-feira, a Petrobras disse aos investidores que a mudança no estatuto busca atender à liminar e que a empresa só restringirá as nomeações se uma lei expressamente exigir isso.

Atirador em escola de SP

Um atirador abriu fogo em uma escola em São Paulo, Brasil, na segunda-feira, matando um aluno e deixando outros três feridos, segundo as autoridades. O atirador, um adolescente que frequentava a escola no bairro de Sapopemba, na zona leste, abriu fogo à queima-roupa, matando uma menina de 15 anos, segundo a mídia brasileira. Dois outros alunos foram baleados e feridos, enquanto um terceiro foi ferido ao fugir do ataque, informou o governo do estado de São Paulo em um comunicado. A polícia prendeu o atirador, informou o South China Morning Post.

Brazilian Report diz que São Paulo está chocada com outro atirador em escola

A Reuters diz que, de acordo com o governo, três estudantes foram baleados e um deles – uma menina – morreu, enquanto os outros dois foram hospitalizados. Um quarto estudante foi ferido ao tentar fugir do ataque.

O argentino Clarín destaca que o adolescente estava usando seu uniforme escolar quando abriu fogo.

La Nación fala em drama em escola de SP

Ilustração: O presidente Lula e o ministro da Economia, Sergio Massa, que disputa o segundo turno na eleição presidencial da Argentina, na 62ª Cúpula do Mercosul em 4 de julho / Reprodução

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