Imagem 1

Lula comemora eleição no México: ‘Estou muito feliz com a vitória de Claudia Sheinbaum por ser uma mulher progressista’

Lula comemora eleição no México: ‘Estou muito feliz com a vitória de Claudia Sheinbaum por ser uma mulher progressista’

A candidata Claudia Sheinbaum obteve uma vitória esmagadora para se tornar a primeira mulher presidente do México, herdando o projeto de seu mentor e líder cessante Andrés Manuel Lopez Obrador, cujas medidas populares contra a pobreza ajudaram a impulsionar seu triunfo. Vários líderes mundiais reagiram à vitória (EUA, Canadá, Chile, Argentina, Ucrânia, França, Cuba). O presidente Lula divulgou a nota:

“Estou muito feliz com a vitória de Claudia Sheinbaum por ser uma mulher progressista à frente da presidência do México, uma vitória da democracia, e também pelo meu grande companheiro Lopez Obrador, que fez um governo extraordinário. Eu pretendo viajar ao México este ano para fortalecer nossas relações comerciais. Somos as duas maiores economias da América Latina e podemos ter um maior fluxo entre os empresários de ambos os países.” (Reuters)

Em uma coletiva, Lula disse: “Estou feliz por ser uma mulher também, e estou feliz porque duas mulheres disputaram e ganhou aquela que representa o lado progressista.”

CRIMES CONTRA AMBIENTALISTAS

Um total de 88% dos assassinatos de defensores ambientais no mundo em 2022 foram perpetrados na América Latina e no Caribe e, dentro dessa região, os países com mais casos foram Brasil, Colômbia, México e Honduras, de acordo com dados do Fórum da Terra LAC 2024 divulgados na segunda-feira, 3 de junho de 2024, informa o equatoriano El Mercúrio. De acordo com dados da Land Matrix América Latina e Caribe, existem atualmente 1.405 casos de grandes transações de terras envolvendo 51,5 milhões de hectares, o nível mais alto de sua história. A informação especificou que o alto número de perseguições e assassinatos de defensores ambientais e o aumento das concessões de terras, sem consulta prévia às comunidades, “responde ao avanço das indústrias extrativas”, que, por um lado, buscam energia limpa, mas também “minam” os direitos territoriais das comunidades camponesas, indígenas e afrodescendentes.

A mudança climática tornou duas vezes mais provável a recente inundação que devastou o sul do Brasil, segundo uma equipe de cientistas internacionais, acrescentando que as fortes chuvas também foram intensificadas pelo fenômeno natural El Nino. Mais de 170 pessoas morreram e cerca de 580.000 ficaram desabrigadas depois que tempestades e enchentes atingiram o estado do Rio Grande do Sul no mês passado, e as autoridades locais descreveram o fato como o pior desastre da história da região. Segundo o World Weather Attribution, as fortes chuvas que submergiram cidades inteiras e destruíram infraestruturas essenciais foram um evento “extremamente raro” que deve ocorrer apenas uma vez a cada 100 a 250 anos. Mas teria sido ainda mais raro sem os efeitos da queima de combustível fóssil. (Reuters)

DENGUE: MUDANÇA CLIMÁTICA

“O Brasil já ultrapassou a pior previsão de casos de dengue para este ano”, é o título do Financial Times, que raramente publica reportagens positivas sobre o Brasil, mas neste caso o texto, publicado no domingo (2), está bem equilibrado. O Brasil registrou um recorde de 5,5 milhões de infecções por dengue e as autoridades de saúde e os cientistas alertam que a mudança climática alimentará a disseminação global do vírus transmitido por mosquitos. O aumento está sendo impulsionado pelo clima mais quente e pelo fenômeno de aquecimento El Niño no Oceano Pacífico, que afetaram a nação mais populosa da América Latina durante a maior parte do ano passado, com especialistas em saúde alertando que as temperaturas globais mais altas tornarão as epidemias de dengue mais comuns. Em janeiro, o Ministério da Saúde alertou que o número de casos de dengue poderia, no cenário mais extremo, chegar a 5 milhões este ano. Sua projeção média era de 3 milhões de casos. Vários estados introduziram medidas emergenciais e programas de vacinação. Reportagem de Bryan Harris, de São Paulo.

Veja Também:  Fiscal neoliberal

PARADA GAY

O amarelo e o verde icônicos da bandeira do Brasil se misturaram a um mar de tutus com as cores do arco-íris, leques de mão e penteados de drag queen na parada do orgulho LGBTQ+ de domingo em São Paulo, Brasil. O evento anual ao longo da principal avenida de São Paulo está entre as maiores celebrações do orgulho gay do mundo, atraindo milhares de pessoas para comemorar a diversidade sexual em um país sinônimo de festas de rua, mas onde a violência e a discriminação contra membros da comunidade LGBTQ+ aumentaram nos últimos anos. Embora o vestuário seja, em sua maioria, opcional, este ano os organizadores fizeram um apelo especial para que os participantes usem verde e amarelo, em uma repreensão aos seguidores de extrema direita do ex-presidente Jair Bolsonaro, que recentemente se apropriaram dos símbolos nacionais do Brasil. (Independent, com reprodução da Associated Press)

PARATY – de carro, de barco e de helicóptero

O New York Times traz reportagem sobre a cidade de Paraty. “Na costa brasileira, uma cidade tropical amada por artistas e criadores”. Um guia para Paraty, na Costa Verde, com dicas sobre onde se hospedar, fazer compras e passear pelas ilhas e depoimentos do artista Vik Muniz e de quatro outros entendidos na cidade. Trata-se de um roteiro turístico com história da cidade com detalhes como a pronúncia correta do nome da cidade: “para-CEE”.

Na imagem, Claudia Sheinbaum, que obteve vitória esmagadora na eleição presidencial do México neste domingo / Carla de Souza /AFP

Tagged: , , , ,