BAHIA: Governo presente cuida da gente

Reação de Lula contra privatização da Eletrobras atrai mídia externa

Reação de Lula contra privatização da Eletrobras atrai mídia externa

Carmen Munari

“Lula entra em conflito com o Parlamento sobre a privatização da Eletrobras. O presidente busca retomar o controle da antiga estatal e pediu a um tribunal que revise sua venda”, noticia o argentino Clarín. O jornal cita declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que criticou a proposta de Lula de cancelar a privatização da Eletrobras, aprovada pelo Congresso durante o governo Bolsonaro. A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica da América Latina. De acordo com Arthur Lira, a empresa foi privatizada porque não tinha capital suficiente para investimentos. Lira convidou Lula a tentar entender que “embora o governo seja progressista, o Brasil tem um parlamento conservador com ideais liberais”. O texto dá o lado do governo: a norma aprovada pelo Congresso teve o efeito prático de desapropriar indiretamente os poderes políticos da União na empresa e causou “grave lesão ao interesse público” com a “violação do direito de propriedade do ente federativo”.

Na sexta-feira (05/05), a Advocacia Geral da União (AGU) acionou o Supremo Tribunal Federal para barrar pontos da privatização da Eletrobras e elevar o poder da União na companhia.

A agência Associated Press (AP) publicou no domingo reportagem sobre a relação de Lula com a região amazônica. “Megaprojetos amazônicos do Brasil ameaçam as ambições verdes de Lula”, no título do texto. Afirma que Lula subiu a rampa na posse com líder indígena Raoni Metuktire, mas uma grande ferrovia que aceleraria o desmatamento na terra ancestral de Raoni corre o risco de azedar as relações entre o líder esquerdista e o chefe do povo Kayapó. E esse é apenas um dos vários megaprojetos que, segundo ativistas e especialistas, devastariam o mundo natural – e prejudicariam seriamente a recém-descoberta imagem de Lula como defensor do meio ambiente – caso fossem levados adiante. Outros incluem um projeto de perfuração de petróleo próximo à foz do rio Amazonas; uma rodovia que atravessaria algumas das áreas mais protegidas da floresta amazônica; e a renovação da licença de uma hidrelétrica gigante.

O equatoriano El Mercurio traz reportagem nesta segunda-feira sobre a vacinação no Brasil. A ministra da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, comemorou no domingo o fato de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter colocado um fim à emergência internacional causada pela covid-19, mas alertou a população que a pandemia ainda não acabou. “Depois de termos passado por um período tão doloroso, recebemos essa notícia com esperança”, disse ela em cadeia de rádio e televisão em relação à decisão da OMS, mas alertou que “ainda vamos conviver com a covid-19”, e conclamou os brasileiros a “intensificar a vacinação”. Trindade ressaltou que o Brasil foi um dos países mais afetados no mundo pela pandemia. “Infelizmente, perdemos mais de 700 mil pessoas no Brasil. Cerca de 2,7% da população mundial vive em nosso país e tivemos 11% do total de mortes”, disse.

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A agência France Press divulgou vídeo sobre a cidade de Buriticupu, no Maranhão, que está à beira de 26 crateras.  “Causado pelo mau planejamento urbano e pelo desmatamento, de acordo com especialistas, esse tipo de erosão ameaça desalojar os moradores da pequena cidade na floresta amazônica”, diz a agência.

Economia

A Reuters informa que a Equinor e seus parceiros decidiram investir cerca de 9 bilhões de dólares para desenvolver a descoberta de gás e condensado BM-C-33 no Brasil. O campo, que se estima conter mais de 1 bilhão de barris de petróleo equivalente recuperável, deverá começar a produzir em 2028. “O gás exportado do projeto poderá representar 15% da procura total de gás no Brasil no início da produção”, afirmou a Equinor em um comunicado.

A 99 está planejando mais do que dobrar o número de carros elétricos que atendem seus passageiros no Brasil nos próximos 12 meses, com o objetivo de atingir 1.000 veículos, informou a empresa na segunda-feira. A meta foi anunciada quando a Aliança para Mobilidade Sustentável, um grupo de 11 empresas fundadas e lideradas pela 99, completou um ano de existência no final de abril, segundo nota da Reuters.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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