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Supremo autoriza investigação contra Moro por suspeita de fraude em delação

Supremo autoriza investigação contra Moro por suspeita de fraude em delação

A agência cubana Prensa Latina traz reportagem sobre a decisão do juiz do Supremo Tribunal Federal, Antonio Dias Toffoli, que ordenou a abertura de uma investigação contra o ex-juiz Sérgio Moro por fraude na delação de um ex-congressista, agora considerada o embrião da Operação Lava Jato. Dias Toffoli determinou o início da investigação após pedidos da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República. Sobre isso, o agora senador Moro disse desconhecer a decisão e reafirmou que não houve irregularidades no processo. Com base no site G1, a agência informa que o caso foi relatado ao STF pelo ex-parlamentar do estado do Paraná, Tony García, que foi uma figura proeminente na política local no início dos anos 2000. Conforme revelado em uma série de reportagens, García assinou um acordo de delação premiada com Moro quando o ex-juiz ainda era titular da 13ª Vara de Curitiba. O acordo previa que ele funcionasse como uma espécie de grampo itinerante para obter provas contra membros do judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, entre outras autoridades com privilégios de função prerrogativa que estavam fora do alcance do judiciário federal. (leia aqui)

O jornal português Correio da Manhã foi objetivo na abertura na reportagem: O Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) instaurou um processo contra o ex-juiz da Operação Lava Jato, o hoje senador Sérgio Moro, acusado de fraude num depoimento colaborativo, de chantagem, coação e organização criminosa, pois a ação inclui igualmente procuradores do Ministério Público que atuaram naquela operação contra a corrupção. A investigação levada a cabo pela Polícia Federal detetou crimes graves atribuídos a Moro e aos procuradores da Lava Jato num acordo de colaboração com a justiça feito no início dos anos 2000 entre o então poderoso magistrado e um deputado do estado do Paraná, Tony Garcia, na altura uma figura de grande destaque na política regional. (leia aqui)

O site Brazilian Report também traz reportagem sobre Moro. Em mais uma batalha em torno da Operação Lava-Jato e seu legado, o senador paranaense Sergio Moro – que ganhou destaque por seu trabalho como juiz federal que supervisionou a operação – enfrentará uma investigação por fraude processual em um caso não relacionado aos casos da Lava-Jato. A moção para investigar Moro foi autorizada pelo ministro do STF Dias Toffoli, em 19 de dezembro, mas foi divulgada hoje pela GloboNews. (leia aqui)

LULA-PEÑA

O presidente Lula recebeu hoje seu colega paraguaio, Santiago Peña, para discutir a revisão do acordo da hidrelétrica de Itaipu e o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Brasil e Paraguai estão negociando um novo entendimento sobre a divisão e a tarifa da energia produzida na usina, que fica na fronteira entre os dois países. O valor é decidido anualmente, mas ainda está indefinido devido a impasses entre as partes, informa a Prensa Latina. (leia aqui)

O Nodal também noticia o encontro Lula-Peña e informa que as aspirações paraguaias em torno dessa reunião estão focadas em fazer com que o Brasil aceite uma tarifa de energia de Itaipu para este ano próxima a US$ 22,60 por KW/mês, enquanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia estimado a tarifa da energia produzida em Itaipu em US$ 17,66 por KW/mês (a tarifa atual é de US$ 16,71 por KW/mês). (leia aqui)

Veja Também:  Proposta de Lula para taxar bilionários recebe apoio em declaração do G20

LULA – MILEI – DAVOS

Lula e Milei não se encontrarão pela segunda vez em um mês, informa o argentino Página 12. Pouco mais de um ano após o início de seu terceiro mandato, o presidente brasileiro decidiu não comparecer ao Fórum Econômico Global de Davos, onde já foi um visitante frequente no passado e para onde seu colega argentino viajará esta semana. Em 10 de dezembro, o ex-líder dos metalúrgicos foi o grande ausente na cerimônia de posse do economista libertário na Casa Rosada. Dessa forma, Lula pôs fim à sua tradição de participar das posses em Buenos Aires, como fez durante seus dois primeiros mandatos, comparecendo às cerimônias de posse dos governos de Cristina Fernández e Néstor Kirchner. Embora a agenda de Milei seja uma incógnita, não está descartada a possibilidade de que ele ou um de seus ministros se reúna em Davos com Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), para falar sobre a obtenção de mais recursos (os cofres da Argentina estão esgotados) para o pagamento de uma dívida externa indomável. Ao contrário da Argentina, o Brasil não enfrenta compromissos financeiros externos urgentes. (leia aqui)

TRAGÉDIA NO RIO

O Página 12 noticia a tragédia causada pelas chuvas no Rio de Janeiro. Pelo menos onze pessoas (na verdade 12) morreram na cidade após as fortes chuvas que atingiram a cidade na madrugada de hoje, de acordo com porta-vozes do Corpo de Bombeiros. As chuvas já atingiram, com força especial, a zona norte do Rio de Janeiro e os municípios vizinhos da região metropolitana, onde se concentram as mortes, em decorrência de deslizamentos de terra, afogamentos e algumas eletrocussões. A devastação causada pelas chuvas levou o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo da Costa Paes, a declarar “situação de emergência” hoje. Em trechos da Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, a água se acumulou sobre as capotas dos carros e forçou o fechamento temporário da via durante a noite. (leia aqui)

No La Nación, “enchentes, resgates dramáticos e mortos: tempestade devastadora atinge o Rio de Janeiro”. (leia aqui)

No argentino El Diário Ar: de acordo com o Centro de Operações do Rio, há mais de 30 concentrações de água, 17 pontos de alagamento e cinco árvores caídas. (leia aqui)

No britânico Independent: “O estado do Rio de Janeiro enfrenta danos causados por enchentes depois que chuvas fortes mataram pelo menos 11 pessoas”. (12, na verdade). (leia aqui)

O Financial Times noticia dados divulgados na sexta-feira sobre o aumento do desmatamento no Cerrado e a redução na Amazônia. (leia aqui)

Na foto, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) / Reprodução

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