Tag: Imperialismo

Após dois anos de bombardeios que eliminaram lideranças da resistência palestina, Trump e Netanyahu celebram mudanças geopolíticas no Oriente Médio enquanto prometem reconstrução bilionária de Gaza

Decisão de vetar entrada da Venezuela no BRICS representa equívoco geopolítico que enfraquece soberania regional e abandona aliado estratégico sob ameaças dos EUA, avalia analista

Três livros para entender o imperialismo americano: “United States of War: a global history of America’s endless conflicts” de David Vine; “Underground Empire: how America weaponized the world economy” de Henry Farrell e Abraham Newman, e “The Mission: the CIA in the 21st century” de Tim Weiner. (Imagem: David Torok/ White House) POR LADISLAU DOWBOR

Por meio de Donald Trump, como porta-voz do imperialismo estadunidense, foi anunciado que este país se dispõe a intervir diretamente, o que supõe o uso da força (econômica, política, militar e cultural), em territórios considerados até agora soberanos, tal como acontece com Canadá, México, Panamá, Groenlândia.

É hora de unir a nação em defesa da soberania do país e contra a agressão do imperialismo norte-americano – um Imperio decadante, mas, por isso mesmo, muito perigoso. O Brasil tem que resistir com capacidade, serenidade e muita firmeza.

Com arrogância e sanções, Trump tenta retomar o “quintal” latino-americano. A resposta do Brasil, silenciosa e submissa, reflete o descompasso entre o tamanho do país e a pequenez de parte de sua elite dirigente

A luta contra o imperialismo continua a ser a principal.

Agressividade renovada: desde que assumiu, Trump vem anunciando diariamente rajadas de medidas agressivas e unilaterais, tanto em nível nacional quanto internacional, colocando pressão em toda geopolítica mundial rumo a um novo arranjo de esferas de influência

O declínio dos EUA tem uma dimensão especificamente política, que aparece na baixa qualidade dos seus líderes, na disfuncionalidade do seu sistema político e na descrença de grande parte da população nas eleições e nas instituições

 
Dois mil e vinte e três encerra-se como mais um ano de sangue, desespero e dor nas várias partes do mundo. Vem, portanto, juntar-se a outros capítulos da trágica história do homem.