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Autor: Celso Japiassu

Poeta, articulista, jornalista e publicitário. Traballhou no Diário de Minas como repórter, na Última Hora como chefe de reportagem e no Correio de Minas como Chefe de Redação antes de se transferir para a publicidade, área em que se dedicou ao planejamento e criação de campanhas publicitárias. Colaborou com artigos em Carta Maior e atualmente em Fórum 21. Mora hoje no Porto, Portugal. É autor de Poente (Editora Glaciar, Lisboa, 2022), Dezessete Poemas Noturnos (Alhambra, 1992), O Último Número  (Alhambra, 1986), O Itinerário dos Emigrantes (Massao Ohno, 1980), A Região dos Mitos (Folhetim, 1975), A Legião dos Suicidas (Artenova, 1972), Processo Penal (Artenova, 1969) e Texto e a Palha (Edições MP, 1965).

O ano que acaba num mundo perturbado

 
Dois mil e vinte e três encerra-se como mais um ano de sangue, desespero e dor nas várias partes do mundo. Vem, portanto, juntar-se a outros capítulos da trágica história do homem.

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Agora o povo

Neste contexto, acreditamos que a Europa precisa de uma esquerda forte e combativa que não comprometa os seus valores e que lute por um projeto alternativo. Um projeto de justiça económica e social em que todos contribuam de acordo com o seu rendimento e em que a riqueza seja redistribuída.

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A onda marrom

A Onda Marrom pretende polarizar o apoio do extremismo radical conservador. É de se prever que o tipo de líder por ela gerado vai acabar por levar frustração aos seus seguidores, mas o estilo que inauguraram, construído por ameaças, insultos, mensagens racistas, mentiras deliberadas e complôs deve permanecer como estratégia política

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História do tempo presente

A Europa continua a assistir ao desempenho dos partidos de extrema direita. Apenas Irlanda, Malta e Luxemburgo não possuem partidos neofascistas representados em seus parlamentos. A extrema direita tem crescido em força e está presente nos parlamentos de 26 dos 27 países que fazem parte da União Europeia.

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O germe da autodestruição da Europa

Assim como Marx diagnosticou que o capitalismo trazia consigo o germe da própria destruição, a União Europeia trouxe também consigo o pensamento conservador e os partidos e movimentos de direita que ameaçam sua existência.

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O calor, o clima e a sobrevivência da humanidade

Os negacionistas que se recusam a acreditar nas ameaças do clima são aqueles mesmos que dizem que a terra é plana, são contra as vacinas e alinham-se à extrema-direita política.

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O racismo contemporâneo

Historicamente a se considerar branca, a Europa é hoje um continente em crescente miscigenação. Os fluxos migratórios vindos da África, do Oriente Médio e dos países asiáticos contribuem para uma diversidade humana nem sempre bem aceita pelas classes médias

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O triunfo da irracionalidade

Atualmente muito citada, por conta do seu conceito da banalidade do mal, a filósofa Hannah Arendt definiu em ‘As Origens do Totalitarismo’ a transformação das sociedades de classes em sociedades de massas. Nas sociedades de classes os eleitores votavam de acordo com os seus interesses ao passo que nas sociedades de massas os interesses diretos de classe foram substituídos por confusas ideologias que são difundidas e exploradas por políticos demagogos

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A busca da paz e o semear das guerras

Sem mencionar todos os conflitos anteriores, desde o Século 18, quando se deu a chegada do Iluminismo e, portanto, o chamado império da razão, sem contar a guerra da Ucrânia que hoje se desenrola sem que se aviste o seu final, pelo menos vinte grandes guerras assolaram o território europeu

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Conflitos, valores e direitos

Existem outros conflitos, diversos outros a conviver com a violência no interior dos países e também as guerras entre quadrilhas criminosas que são responsáveis por dezenas de homicídios a cada ano e a cada dia, a exemplo do que acontece no Brasil, México e outros campos da morte

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