Autor: Emiliano Jose

E Waldir foi ao encontro de Yolanda, das filhas, dos filhos. Dali a pouco, a repressão chegou e levou Rubens Paiva. Para a morte. E o desaparecimento.

O Presidente Lula e alguns ministros têm resistido ao cerco que visa ao bloqueio do crescimento econômico e do avanço dos programas sociais. Partidos de esquerda e movimentos sociais progressistas se mobilizam em defesa do governo.

Inspire-se nos passos de Didi, da nossa Seleção campeão de 1958, e nas palavras de Gramsci pra enfrentar os monstros que emergem das crises superpostas do capitalismo.

“É preciso deixar novas lideranças”. Esse é o recado que José Mujica deu num comício recente do candidato da Frente Ampla à presidência do Uruguai, do qual participou com enorme sacrifício, doente, anunciando, ele próprio, o provável e próximo fim da sua jornada exemplar para o povo do seu país, da América Latina e de todo o mundo.

Na visão neoliberal, todo investimento que beneficia a maioria dos trabalhadores é “gasto”; governo não deve investir em saude, educação, reforma agrária etc. Agora, pagar juros exorbitantes e fomentar o rentismo, aí pode. Lula deixa claro que não é esse o caminho.

Cresce o número de notícias indicando que o Presidente Lula deverá colocar em breve a direita no centro do governo. Se isso se confirmar, o que passará a significar o governo? Como ficará o PT? É preciso se contrapor a essas propostas. Clique para ouvir o podcast.

Não há razão, muito pelo contrário, pra esquerda reduzir seu programa e sua visão do mundo diante das posições da extrema-direita, tanto no Brasil como em toda parte.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desafia a humanidade em seu discurso nas Nações Unidas, ameaçando escalar mais ainda os ataques contra o Líbano e países aliados do povo palestino (Clique para ouvir).

Resultados das eleições pro Conselho Federal de Medicina demonstram que expressiva parcela dos profissionais no Brasil se coloca contra a ciência, contra o pensamento iluminista, contra a própria humanidade.

Você pode até não gostar de Maduro e do jeitão às vezes “brutamontes” como ele faz política. Mas não se trata fundamentalmente disso. A Revolução Bolivariana, que começou com Chavez e garantiu que a riqueza do petróleo fosse cada vez mais destinada ao povo venezuelano, com eleições democráticas, participação popular e exemplos de como enfrentar o imperialismo, é o que de fato está em jogo e interessa neste domingo.