Brasil está no centro do mundo em novo mapa-múndi lançado pelo IBGE

Brasil está no centro do mundo em novo mapa-múndi lançado pelo IBGE

O BRASIL NO CENTRO

Em preparação para a próxima cúpula do G-20, que reunirá em novembro deste ano, no Rio de Janeiro, chefes de Estado das principais economias do mundo e de países emergentes, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou nesta semana um mapa-múndi onde o Brasil aparece no centro do mundo.

O novo mapa foi apresentado ao presidente Lula pelo presidente do IBGE, Marcio Pochmann, em uma audiência realizada em 21 de março no Palácio da Alvorada, em Brasília. “A Terra é redonda”, escreveu Lula em publicação na rede social X, antigo Twitter.

Segundo o IBGE, a nova representação é uma “oportunidade para mostrar uma forma única em que o país é visto em relação a este grupo de países e ao resto do mundo”, e faz parte da 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, tradicionalmente produzido pelo instituto e referência para os estudantes. A publicação inclui indicadores selecionados para os países do G-20, incluindo o Brasil.

“Como um símbolo da imagem de um país, cabe ao IBGE apresentar às autoridades que representam o Brasil esse novo mapa, essa nova publicação. Inclusive, pois é um dever do IBGE destacar a importância desta publicação na formação do povo brasileiro. E como o Brasil é visto no mundo”, disse Pochmann em uma postagem na rede social X.

O mapa também foi entregue ministros do governo, a senadores e ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (La Nación).

MUSK E MILEI

Javier Milei se colocou à disposição de Elon Musk para colaborar no conflito entre a rede social X e o sistema judicial brasileiro. A oferta aconteceu durante um encontro do presidente argentino com o CEO da TESLA em Austin, capital do Texas, nos EUA.

“O Presidente argentino ofereceu sua colaboração no conflito envolvendo a rede social X no Brasil, no contexto do embate judicial e político no país”, escreveu o porta-voz do governo da Argentina no X (ex-Twitter).

O conflito entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a rede social X, de propriedade de Musk, acontece devido ao bloqueio de contas populares no Brasil por decisões judiciais. O STF está investigando o uso da plataforma no contexto dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, organizados por pessoas que teriam usado a rede social como plataforma de comunicação.

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O presidente do STF Alexandre de Moraes ordenou uma investigação sobre Elon Musk e a suposta instrumentalização criminosa da plataforma X nesse evento. Além disso, Moraes está investigando possíveis crimes de obstrução da justiça e incitação ao crime por parte de Musk. O ministro ainda determinou que a rede social deve obedecer às ordens judiciais, incluindo o bloqueio de contas, sob pena de multa significativa.

O embate tem implicações políticas e judiciais importantes, pois levantam questões sobre o controle das redes sociais por parte de indivíduos estrangeiros e a necessidade de cumprimento das leis locais e das decisões judiciais (La Nación).

Em artigo sobre o tema, o jornalista Jeferson Miola destaca o “alto nível de coordenação” entre Jair Bolsonaro, Elon Musk e Arthur Lira na guerra contra o STF e a democracia no Brasil, em evidente tentativa de retomada da ofensiva política da extrema-direita brasileira em conjunto com o fascismo internacional, e ressalta a importância das investigações e perspectivas de condenação dos envolvidos nos atos golpistas.

Miola aponta a vitimização de Bolsonaro como estratégia para desacreditar as acusações contra ele, e destaca a articulação internacional, incluindo a participação de Elon Musk e outros atores, para disseminar narrativas que deslegitimem o STF e as instituições brasileiras, além de criticar a postura de Arthur Lira, que evita votar projetos de lei que poderiam regular as redes sociais e combater a disseminação de discursos de ódio e desinformação. Essa omissão, segundo Miola, beneficia os interesses da extrema-direita e prejudica a democracia brasileira (Pátria Latina).

PIETRO MENDES AFASTADO

O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, foi afastado do cargo e teve sua remuneração suspensa por uma liminar da Justiça Federal de São Paulo expedida nesta quinta-feira (11), em resposta a uma ação movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP). O juiz Paulo Cezar Neves Junior atendeu às alegações de ocupação ilegal do cargo, conflito de interesses por sua posição no Ministério de Minas e Energia, descumprimento da Lei das Estatais e falta de processo seletivo adequado.

Outro conselheiro, Sergio Machado Rezende, também foi afastado recentemente por questões similares, incluindo a falta de quarentena de 36 meses após atuação partidária (Expresso).

*Imagem em destaque: (Reprodução/X)

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