Lula celebra conquistas olímpicas e destaca investimento no esporte

Lula celebra conquistas olímpicas e destaca investimento no esporte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta segunda-feira (26), com atletas da delegação brasileira que conquistaram 20 medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, elogiando o papel do programa Bolsa Atleta no desenvolvimento esportivo do país. O presidente destacou que o investimento público no esporte oferece oportunidades para crianças desfavorecidas e prometeu fortalecer ainda mais o apoio ao esporte no Brasil. “Vamos fazer um levantamento, nas empresas públicas brasileiras, quantas delas têm patrocínio para os nossos atletas olímpicos. Porque é muito fácil querer patrocinar um time que é campeão, eu quero ver é patrocinar um menino ou menina da periferia desse país que quer participar do esporte”, afirmou.

Na cerimônia, Lula destacou a importância dos atletas como exemplo para a juventude e brincou pedindo a dois skatistas que realizassem manobras no Palácio da Alvorada. A ginasta Rebeca Andrade, principal destaque da delegação com seis medalhas, não esteve presente no evento (Independent).

R$ 2 tri para a economia verde

O governo brasileiro pretende captar dois trilhões de reais em investimentos em projetos de energias renováveis nos próximos dez anos, como parte da “Política Nacional de Transição Energética”, lançada pelo presidente Lula nesta segunda-feira (26). A iniciativa, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), estabelece diretrizes para para incentivar uma maior adoção de fontes renováveis de energia no Brasil e minimizar as emissões de gases poluentes, além de incluir um plano de implementação e um fórum para debates com a sociedade.

Em discurso, Lula destacou que o Brasil não pode desperdiçar a oportunidade que a transição energética oferece a um país cuja natureza é tão favorável à produção de energia renovável, especialmente pelas suas características hídricas, solares e eólicas. “Temos tudo o que a natureza pode nos oferecer, além de mão-de-obra qualificada e tecnologia”, afirmou, ressaltando seu desejo de que 100% da matriz elétrica do país seja proveniente de fontes renováveis.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que a nova política cria as bases para o desenvolvimento de diversas fontes e combustíveis renováveis, e o governo estima que essa transição possa gerar três milhões de novos empregos e consolidar o Brasil como líder mundial na economia verde (Infobae).

Contra privatizações, a favor do Estado

O presidente Lula criticou a tendência de privatizar serviços essenciais no Brasil, afirmando que algumas funções devem permanecer sob controle estatal. Durante visita ao Centro de Operações Espaciais da Telebras nesta terça-feira (27), Lula destacou a importância de empresas estatais para garantir soberania nacional e o bem-estar da população, citando como exemplo a Telebras, que considera crucial para o desenvolvimento de tecnologias como a inteligência artificial.

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“Tem coisas que têm que ser inexoravelmente do Estado. É assim na Alemanha, na França e nos Estados Unidos. Muita gente foi levada nesse país pela famosa teoria de que tem de abrir o mercado para todo mundo; que o importante é o livre acesso ao comércio. Mas livre acesso ao comércio é quando é para vender o produto deles aqui dentro. Quando é pra gente vender lá fora o que produzimos aqui, a gente sabe a dificuldade que é”, argumentou o presidente.

Lula também criticou a privatização de empresas como Petrobras e Eletrobras, alertando para o risco de desmantelamento dessas instituições, e destacou problemas recentes como a privatização da Sabesp, lamentando a falta de visão de longo prazo em decisões que ignoram a importância estratégica das empresas estatais (Prensa Latina)

China pede apoio a plano de paz para Ucrânia

A China apelou a mais países que apoiem seu plano de paz para a Ucrânia, após intensificar sua diplomacia com Indonésia, Brasil e África do Sul. Segundo Li Hui, enviado especial chinês para a Eurásia, os três países são importantes para promover a paz global e compartilham posições semelhantes à China. Em conjunto, Brasil e China já propuseram uma conferência de paz que envolva Ucrânia e Rússia, mas o diálogo diplomático ainda parece distante.

Apesar do apoio ocidental à Ucrânia, o conflito continua se intensificando, com a Ucrânia abrindo uma nova frente ao atacar a oblast russa de Kursk. A China criticou o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia e os EUA ampliaram sanções a empresas chinesas que negociam com a Rússia (Independent).

Em entrevista a Luciano Huck, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky expressou decepção com a neutralidade do Brasil no conflito e questionou as alianças do governo brasileiro com nações como China, Irã e Coreia do Norte, além de criticar o apoio do Brasil ao plano de paz promovido pela China que defende uma solução negociada para a guerra, e questionou se o Brasil conseguirá manter sua independência e princípios democráticos diante dessas alianças (Correio da Manhã).

*Imagem em destaque: Valter Campanato/Agência Brasil

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