BAHIA: Governo presente cuida da gente

Lula critica o Banco Central pela manutenção da taxa de juros em 13,75%

Lula critica o Banco Central pela manutenção da taxa de juros em 13,75%

Nos principais jornais internacionais têm destaque as críticas de Lula à manutenção da taxa de juros em 13,75% pelo Banco Central, comentário do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o tema, campanha das Big Techs contra a PL 2.630/20 (PL das Fake News), declarações de embaixadora dos EUA na ONU em seu última dia no…

Em meio à crescente de atentados a escolas perpetradas por grupos de ódio, matéria da Associated Press veiculada pelos jornais The Washington Post e The Independent noticia avanços do governo brasileiro no controle e regulamentação de armamentos no país, após giro pró-armamentista do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente sob investigação.

Em quatro anos de mandato, o ex-presidente de extrema-direita tentou transformar um país com poucas armas em um país onde a posse de armas de fogo e a falta de regulamentação significavam liberdade pessoal, em linha com discursos conservadores típicos da política estadunidense, país notório por chacinas em escolas e violência com arma de fogo.

Por ora, o principal mecanismo para a investida é a exigência de que os proprietários registrem pessoalmente suas armas na polícia. Após uma resistência inicial, a movimentação dá mostras de algum sucesso.

Lula, Alckmin e Haddad criticam decisão do Banco Central pela manutenção da taxa de juros

A agência especializada em notícias financeiras, Bloomberg, noticiou críticas do governo à manutenção da taxa de juros em 13,75%. “É como se todo mundo tivesse que tomar cuidado e ninguém pudesse falar sobre taxas de juros, exceto um homem que parece conhecer mais de 215 milhões de pessoas”, disse Lula hoje, referindo-se ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante um evento público em Brasília.

No mesmo evento, conforme matéria da Reuters, veiculada pelo periódico Financial Post, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou apreensão na quinta-feira com a decisão do Banco Central de manter as taxas de juro, afirmando que os elevados custos dos empréstimos têm implicações na política fiscal, no planeamento a longo prazo e nas decisões empresariais. 

Ele observou que a decisão de manter as taxas de juros inalteradas na quarta-feira foi tomada apesar de o Brasil ter “uma das mais baixas taxas de inflação”. No entanto, o ministro disse que nunca faria pressão política sobre o Banco Central num “sentido pejorativo”.

Embaixadora dos EUA na ONU pede ao Brasil que veja o lado ucraniano da guerra

A agência Reuters reportou críticas públicas feitas pela embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, em seu último dia de visita ao país. Em entrevista, a enviada disse que expressou o desapontamento dos EUA em Brasília sobre as declarações feitas a respeito da guerra, referindo-se aos comentários do presidente Lula pedindo ao Ocidente que pare de armar a Ucrânia.

“Não estamos dizendo ao Brasil para não se empenhar na paz. (…) O que dissemos é que qualquer compromisso tem de ter em conta a Ucrânia, e não pode ser uma negociação baseada na recompensa à Rússia pela tomada de território durante a sua guerra não provocada contra a Ucrânia”, afirmou a embaixadora, durante coletiva de imprensa.

Questionada, contudo, Thomas-Greenfield admitiu que, nas Nações Unidas, o Brasil apoiou uma resolução inicial da Assembleia Geral condenando a invasão russa na Ucrânia e, mais recentemente, uma resolução de paz da ONU.

Lula viaja para o Reino Unido para a coroação de Charles III

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O portal Nodal, especializado em notícias sobre a América Latina, noticiou a partida de Lula, hoje, para Londres, com vistas a participar da cerimônia de coroação de Charles III como monarca do Reino Unido, no sábado.

De acordo com fontes do Palácio do Planalto, a visita de Lula ao país europeu inclui ainda um encontro bilateral, previsto para amanhã, com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que substituiu Liz Truss no ano passado, quando esta renunciou ao cargo após apenas 45 dias de mandato.

No dia 6 de março, Lula conversou por telefone com o monarca britânico sobre acordos entre os dois países e questões climáticas.

“Acabei de falar ao telefone com o rei Charles III. Falamos sobre o desejo de aprofundar as alianças e discussões entre nossos países sobre a questão climática e a proteção ambiental”, escreveu o presidente nas redes sociais na ocasião.

A liberdade de imprensa está melhorando no Brasil

O portal Brazilian Report noticiou relatório anual da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), “Índice de Liberdade de Imprensa 2023”, divulgado em 3 de maio, segundo o qual 

“As recentes transições políticas nos EUA e no Brasil ofereceram razões para otimismo”.

Acordo de crédito em marcha com o apoio dos BRICS

O jornal argentino Página 12 noticiou o avanço nos acordos de crédito entre Brasil e Argentina, primeiro passo para a viabilizar o comércio bilateral baseado em moedas locais. 

Segundo a matéria, as negociações entre os governos da Argentina e do Brasil continuarão nos próximos meses, com a visita do ministro da Economia de Lula a Buenos Aires na próxima semana.

O complexo acordo de compromissos cruzados que está sendo elaborado entre os países visa chegar a um acordo tão próximo quanto possível do que a Argentina assinou com a China na semana passada. Pelo acordo, a China financia as compras da Argentina junto à China, usando yuans do SWAP, acordo intercambial que permite que um fundo em moeda chinesa seja contabilizado nas reservas do Banco Central argentino. 

No caso do acordo com o Brasil, o interesse é que o Brasil financie suas exportações em sua própria moeda, o real, mas não há um instrumento como o SWAP chinês. É esse fundo de garantia que se procura substituir com o apoio do Banco dos BRICS, atualmente presidido por Dilma Rousseff.

O governo brasileiro vê esse mecanismo como o primeiro passo para a criação de uma moeda comum para o comércio entre os países da região. Do lado argentino, veem-no, no futuro imediato, como uma tábua de salvação para ultrapassar a tempestade da falta de dólares. Não se pode descartar que ambas as intenções venham a convergir. A expectativa é de que o mecanismo esteja funcionando dentro de poucas semanas.

Bolívia e Brasil reforçam laços bilaterais e integração

O jornal cubano Prensa Latina noticiou a visita oficial do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, à Bolívia, hoje, com o objetivo de analisar a agenda bilateral, que buscará o fortalecimento dos laços entre os dois países e da integração regional.

Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros boliviano comentaram que ambas as partes estão afinando acordos nos domínios da agricultura, da indústria, da segurança das fronteiras e do desenvolvimento do corredor binacional.

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