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POR PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. Hoje vou tratar de uma questão econômica especialmente complexa – a política de juros do Banco Central. O artigo vai ser um pouco mais técnico. Não desista, porém, leitor ou leitora. Se tiver dificuldades com algum parágrafo ou termo técnico, pule a passagem e continue, ou faça na rede consultas

Em análise contundente, Paulo Kliass denuncia a combinação de juros altos e austeridade fiscal como ameaça à reeleição de Lula. O tempo político está se esgotando.

Apesar da continuidade da política de juros altos sob Gabriel Galípolo, Lula evita críticas diretas ao Banco Central. Qual o cálculo político por trás desse silêncio?

POR PAULO NOGUEIRA BATISTA JÚNIOR Gabriel Galípolo e os demais indicados pelo presidente Lula para o comando do Banco Central ainda não disseram a que vieram. São economistas competentes e, pelo que se sabe, de orientação econômica menos ortodoxa. Mas até agora pouco mudou – talvez nada. Visto de fora, é como se o Banco

Se o dólar valoriza 10% no ano e o CDI está em 8% aa, o BCB paga 2% da diferença aos detentores de swaps.

A PEC 65/23, apoiada por lideranças do bolsonarismo e pelo líder do PT no Senado, propõe transformar o Banco Central em empresa pública com autonomia administrativa e financeira, alterando profundamente sua estrutura e funções institucionais

Galípolo assume o Banco Central em meio à pressão do financismo e continuidade da política de juros altos, enquanto críticas crescem sobre metas econômicas que limitam o crescimento do PIB e reforçam austeridade, desafiando as promessas do governo Lula

Com 324 votos a favor, regulação da reforma tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados e segue para sanção presidencial. O Focos21 traz este e outros destaques sobre o Brasil que repercutiram na mídia internacional nesta terça-feira (17)

O Presidente Lula e alguns ministros têm resistido ao cerco que visa ao bloqueio do crescimento econômico e do avanço dos programas sociais. Partidos de esquerda e movimentos sociais progressistas se mobilizam em defesa do governo.

O Brasil acumulou reservas internacionais expressivas (atualmente em cerca de US$ 357 bilhões), sobretudo a partir dos anos 2007.