Parte de países da América Latina inicia movimento de condenação a Israel

Parte de países da América Latina inicia  movimento de condenação a Israel

La Política Online (argentino) informa que Ministério das Relações Exteriores da Argentina emitiu uma declaração condenando o ataque do exército israelense ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. É a primeira vez desde o início do conflito que o governo argentino decide se manifestar contra Israel, já que inicialmente condenou o ataque terrorista do Hamas. O texto afirma: “O agravamento da violência na Faixa de Gaza está causando um número crescente de vítimas. A população civil, em especial mulheres, crianças e idosos, é a mais afetada por esse conflito. Também é preocupante o aumento da violência na Cisjordânia”. A Bolívia rompeu relações diplomáticas. O Chile e a Colômbia chamaram seus embaixadores para consultas e Lula pediu um cessar-fogo. “Fico triste ao ver 3.000 crianças morrerem na Faixa de Gaza em uma guerra que elas não reivindicaram. E as pessoas irresponsáveis que fizeram a guerra agora estão lamentando a morte dessas crianças? Vocês sentem o peso das coisas?”

O Centro Latino-Americano de Análise Estratégico traz análise sobre a condenação do genocídio por Israel pelos governos da  Bolívia, Chile, Colômbia. Lula pediu cessar-fogo e o Brasil atuou no Conselho de Segurança da ONU, sem sucesso.

A publicação Brazilian Report traz reportagem sobre a repatriação de 32 passageiros da Cisjordânia pelo Brasil. O avião saiu do aeroporto de Marka, em Amã, levando 30 brasileiros, além de um jordaniano e um palestino casados com brasileiras. De acordo com o governo brasileiro, o avião deve pousar em Brasília na madrugada de quinta-feira, após escalas na Itália, Espanha e em Recife. Esse é o nono voo de uma missão de repatriação em andamento e o primeiro a trazer de volta pessoas que estavam em território palestino. Oito voos anteriores para Israel trouxeram de volta ao Brasil um total de 1.413 pessoas.

Também a cubana Prensa Latina noticiou o resgate dos brasileiros. Nessa nova fase da operação do governo, a Representação Brasileira em Ramallah organizou uma operação complexa para resgatar 32 passageiros de 12 famílias.

Orçamento

O deputado Danilo Forte, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, disse na terça-feira que está “aberto” a rever a meta do orçamento com déficit zero estabelecida pela nova estrutura fiscal do governo. Ele disse ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’ que o presidente Lula “colocou um freio” nos itens da agenda legislativa que poderiam aumentar a receita ao admitir que o governo terá “dificuldades” para atingir o déficit zero em 2024. Na última sexta-feira, em uma coletiva de imprensa no palácio presidencial, Lula disse que um déficit zero é improvável “porque não queremos cortar investimentos e obras públicas”. Lula acrescentou que o mercado financeiro é “muito ganancioso” ao esperar um déficit zero em 2024, segundo o Brazilian Report.

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Obras inacabadas

O presidente Lula sancionou nesta quarta-feira lei que cria um programa para a retomada de obras inacabadas que dependerá do interesse de estados e municípios brasileiros. De acordo com fontes oficiais, não houve vetos ao projeto aprovado pelo Congresso Nacional e a lista inclui a retomada de 5.662 obras na área de educação e 5.489 na área de saúde, totalizando mais de 11,1 mil em todo o país. Entre os critérios do programa estão o percentual de execução, ano de contratação, se a instituição atende a comunidades rurais, indígenas ou quilombolas, se o município sofreu desastres naturais nos últimos 10 anos, entre outros. As obras devem ser concluídas em 24 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período, informa a agência cubana Prensa Latina.

O uruguaio Observador informa que o desemprego no Brasil caiu drasticamente no terceiro trimestre de 2023, para 7,7% nesse período.

“Desemprego no Brasil cai para o nível mais baixo em nove anos”, diz o Nodal

O presidente Lula assinou decreto que aumentará o chamado Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o que afetará a venda de armas de fogo e munições no Brasil, foi confirmado hoje. A alíquota do IPI agora aumentará de 29,25% para 55% e a medida aumentará o imposto sobre a venda de revólveres, pistolas, espingardas, armas de fogo recarregáveis, carabinas de caça ou tiro ao alvo, spray de pimenta e cartuchos, diz a Prensa Latina.

Bolsonaro

A segunda condenação de Bolsonaro pelo TSE foi noticiada pelo La Jornada, que é de diversos países, e pelo português Correio da Manhã

Ilustração: Palestinos entre escombros do ataque de terça (31/10) por Israel no campo de Jabalia em Gaza / Mohammed al-Masri / Reuters

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