Petrobras desiste de vender campos de petróleo na Bahia e no Amazonas

Petrobras desiste de vender campos de petróleo na Bahia e no Amazonas

A Petrobras informou nesta segunda-feira que decidiu suspender algumas das principais vendas de ativos após concluir uma ampla revisão dos processos de desinvestimento, que foram lançados durante a administração anterior do país. A gigante do petróleo afirmou em uma declaração de valores mobiliários que não venderá mais o polo de Urucu, no Amazonas, e Bahia-Terra, bem como o campo petrolífero de Manati (na Bahia) e a Petrobras Operaciones, sua subsidiária na Argentina, informa a Reuters. Depois que o presidente Lula assumiu o cargo em janeiro, alguns desses processos foram interrompidos e deverão ser cancelados.

G20 sem Xi Jinping

Reportagem da Reuters sobre o encontro do G20, em que o presidente Lula vai participar, na Índia afirma que divisões cada vez mais profundas e arraigadas em relação à guerra da Rússia na Ucrânia correm o risco de inviabilizar o progresso em questões como segurança alimentar, problemas com a dívida e cooperação global sobre mudanças climáticas. A posição endurecida sobre a guerra impediu o acordo sobre um único comunicado nas cerca de 20 reuniões ministeriais do G20 durante a presidência da Índia este ano, deixando para os líderes a tarefa de encontrar uma maneira de contornar a situação, se possível. A China será representada pelo primeiro-ministro Li Qiang, e não pelo presidente Xi Jinping, enquanto a Rússia confirmou a ausência do presidente Vladimir Putin, o que sugere que nenhum dos dois países provavelmente participará de qualquer consenso. Isso significa que a cúpula de dois dias, a partir de 9 de setembro, será dominada pelo Ocidente e seus aliados. Os líderes do G20 que participarão incluem o presidente dos EUA, Joe Biden, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, Mohammed Bin Salman, da Arábia Saudita, e Fumio Kishida, do Japão.

Em outro texto, a agência informa que os 20 principais países do mundo formaram um grupo econômico após a crise financeira asiática em 1999, com o entendimento de que tais crises não podiam mais ser contidas dentro das fronteiras de uma nação e exigiam uma melhor cooperação econômica internacional. Atualmente, o bloco responde por 80% da produção interna bruta (PIB) global e 75% do comércio internacional. O tema do G20 da Índia é derivado da frase sânscrita “Vasudhaiva Kutumbakam”, que significa “O mundo é uma família”. A Índia entregará a presidência do G20 ao Brasil em 1º de dezembro.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que está “desapontado” com o fato de seu colega chinês Xi Jinping não participar da cúpula do G20 na Índia. Biden confirmou presença, diz o Independent. O primeiro-ministro Li Qiang, participará do G20.

IA

O Washington Post traz reportagem sobre regulação da Inteligência Artificial. Informa que governos da China, do Brasil e de Israel estão tentando descobrir como aproveitar o poder transformador da IA, ao mesmo tempo em que controlam seus piores excessos e elaboram regras para seu uso na vida cotidiana. O Brasil tem um projeto de lei de IA que é o resultado de três anos de projetos de lei propostos (e paralisados) sobre o assunto. O documento – que foi divulgado no final do ano passado como parte de um relatório de 900 páginas do comitê do Senado sobre IA – descreve meticulosamente os direitos dos usuários que interagem com sistemas de IA e fornece diretrizes para categorizar diferentes tipos de IA com base no risco que representam para a sociedade.

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Combate ao racismo

Com o título ‘Combate ao racismo: o Brasil está de volta aos trilhos’, o jornal Página 12 traz entrevista com Márcia Lima, secretária de Políticas de Ação Afirmativa e Combate e Superação do Racismo do governo Lula, que fala sobre as ações afirmativas no Brasil, especialmente no campo do ensino superior, e a luta contra o racismo. Ele também discute a influência da direita política na região e como o Brasil está buscando construir uma agenda regional progressista para combatê-la. E destaca a importância da inclusão racial e da redistribuição de riqueza em um contexto neoliberal.

O site Rebelion republicou a entrevista do Página 12.

Prensa Latina: Uma delegação de cerca de 30 empresários brasileiros viajará hoje a Havana para impulsionar o comércio com Cuba e reconstruir as relações bilaterais, como a mais recente medida do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mídia, que cita fontes oficiais, garante que a missão de quatro dias será realizada antes da viagem de Lula à ilha caribenha, onde ele se reunirá com seu colega cubano, Miguel Díaz-Canel, e participará das reuniões do Grupo dos 77 mais a China (15 e 16 de setembro), uma cúpula econômica das Nações Unidas com países em desenvolvimento.

A publicação Brazilian Report, que se diz independente, traz reportagem sobre um acordo de cooperação militar do Brasil com a Rússia, “uma lição em mau momento”. O texto está em discussão no Congresso, mas não prosperar.

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