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O rio São Francisco impulsionou a agricultura irrigada nos seus 2.863 quilômetros de extensão, grande parte dos quais em território semiárido, com uma precipitação média entre 200 e 800 milímetros por ano. A manga e a uva são as principais culturas locais.

O polo frutífero da região ajudou a reduzir a tradicional pobreza do Semiárido brasileiro e a definir uma de suas vocações econômicas.

Faltam 350.000 cisternas para que elas sejam universalizadas entre as famílias que delas necessitam, segundo a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), rede composta por 3.000 organizações sociais que formulou o programa, adotado como política pública pelo governo Lula, em 2003.

O “biodigestor sertanejo”, modelo desenvolvido pela Diaconia há 15 anos, já conta com pelo menos 713 unidades implantadas no Brasil. Aos 163 biodigestores do sertão do Pajeú se somam 150 do estado vizinho Rio Grande do Norte e 400 distribuídos em outros seis estados brasileiros, financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF), banco estatal focado na área social.