BAHIA: Governo presente cuida da gente

Com Lula, desmatamento anual da Amazônia tem queda de 22%

Com Lula, desmatamento anual da Amazônia tem queda de 22%

Sob a gestão de Lula, o Brasil reduziu em 22,37% a taxa de desmatamento da Amazônia – o melhor número desde 2019. Os dados são do Projeto de Monitoramento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), considerado o sistema mais preciso para medir a taxa de desmatamento anual, e abrangem o período de agosto de 2022 e julho de 2023. De acordo com o jornal português Público, analistas apontam que os números aproximam o Brasil ainda mais do cumprimento de sua meta nacional de emissões estabelecida pelo Acordo de Paris.

No britânico Daily Star, destaque para as palavras de Marcio Astrini, líder do grupo de defesa Observatório do Clima: “É um resultado impressionante e consolida o retorno do Brasil à agenda climática”.

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A crise diplomática e a evidente retaliação de Israel em relação ao Brasil ainda repercutem na mídia internacional. A acusação de intromissão nos assuntos brasileiros por parte do embaixador israelense, feita pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), é notícia na agência cubana Prensa Latina.

“Mais uma vez o embaixador de Israel no Brasil intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível (…), realizado em pleno Congresso Nacional. (…) A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza”, escreveu Gleisi Hoffmann no X, antigo Twitter.

A deputada condenou a manipulação de um confronto armado em que a diplomacia brasileira, guiada pelo presidente Lula, “atuou desde o início pela construção de uma solução pacífica, na ONU e junto aos países envolvidos no conflito, a começar por Israel”, e declarou que “o Brasil não admite que questionem nossa soberania” – uma lição que, segundo Gleisi, “o embaixador de Israel ainda não entendeu”.

A rede britânica BBC também aborda o tema em matéria que elenca “os pontos que elevam a tensão entre o governo Lula e Israel” e enfatiza que, por enquanto, diplomatas ouvidos descartam a adoção de medidas consideradas drásticas do ponto de vista diplomático contra o governo israelense.

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Apesar da divulgação de um comunicado do Itamaraty afirmando que o ministro das Relações Exteriores de Israel teria assegurado ao seu homólogo Mauro Vieira que os brasileiros seriam liberados para atravessar a fronteira nesta sexta-feira (10), Vieira confirmou o fechamento da passagem entre a Faixa de Gaza e o Egito antes que o grupo pudesse deixar o local. Segundo o UOL Notícias, o embaixador brasileiro na Cisjordânia, Alessandro Candeas, descartou a saída dos brasileiros nesta sexta, e afirmou que a travessia deve ocorrer neste sábado (11), dizendo: “É o que espero todo dia”.

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Sergio Massa, atual ministro da Economia e candidato à presidência da Argentina, voltou a criticar nesta sexta-feira (10) a proposta de seu oponente, Javier Milei, de não manter relações com o governo brasileiro caso seja eleito, advertindo que “o dano [de tal decisão] pode ser muito grande”.

“Enquanto privilegiamos a relação com o Brasil como nosso principal parceiro, do outro lado ouvimos a proposta de romper essa ligação”, afirmou Massa durante um evento eleitoral na província de Misiones, conforme publicação do site argentino A24.

Em uma entrevista ao jornalista peruano Jaime Bayly, quando questionado sobre como seria sua política externa e as relações com o Brasil caso fosse eleito, Milei respondeu – destaca o uruguaio Ámbito – de forma ‘fiel ao seu estilo’: “Não me reuniria com Lula da Silva. Ele é corrupto e por isso esteve preso, além de ser comunista”, esbravejou.

Como publicado na edição do Focos 21 desta quinta-feira (9), o ministro das Relações Exteriores da Argentina destacou o potencial ônus de tal “capricho ideológico” ao país. “Se Milei se tornar presidente, em 11 de dezembro a Argentina perderá 22% de suas exportações ao romper relações com o Brasil e a China; serão 22 bilhões de dólares perdidos”, disse.

*Imagem em destaque: Wikimedia Commons

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