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Lula confere ações contra incêndios no Pantanal e vai a Fortaleza; centrais sindicais protestam na 3ª. contra juros

Lula confere ações contra incêndios no Pantanal e vai a Fortaleza; centrais sindicais protestam na 3ª. contra juros

AGENDA POLÍTICA

Por Carmen Munari

Nesta segunda-feira (29/07), o presidente reúne o Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Na terça (30/07), participa da abertura da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ambos os eventos em Brasília. Viaja na quarta-feira (31/07) ao Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em Corumbá (MS), acompanha as ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal; em Várzea Grande (MT) entrega o Residencial Colinas Douradas I e II, pelo programa Minha Casa Minha Vida; e em Cuiabá (MT), entrega obras nos aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta. Na sexta-feira (02/08), em Fortaleza, faz anúncio de ampliação do programa Pé de Meia e visita ao porto de Pacém.

* O enfrentamento às queimadas no bioma completou 115 dias na quinta-feira (25). Conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), já são 3.284 focos de calor registrados em Mato Grosso do Sul, aumento de 19,4% em relação a 2020, quando o bioma passou por incêndios devastaram e atingiram 28% do território. A área queimada este ano há chega a 606.975 hectares, aumento de 106,5% em relação a 2020.

* O presidente viaja ao Chile entre os dias 5 e 6 de agosto.

* O vice-presidente Geraldo Alckmin viaja ao Irã, na terça e quarta, para participar da cerimônia de posse do presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian.

PROTESTO CONTRA JUROS

Na terça-feira (30/07), a partir das 10 horas, a CUT e as demais centrais farão protestos contra a taxa de juros, a Selic, em frente à sede do Banco Central (BC), em Brasília, em São Paulo e nas demais cidades em que há representação da instituição financeira. A data foi escolhida por ser o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa de juros do país a cada 45 dias. Os interesses do mercado financeiro preveem que o Copom vai manter a taxa Selic nos atuais 10,50% ao ano. A expectativa é corroborada por levantamento da agência Bloomberg com 19 economistas.

Na última semana, o IBGE anunciou a prévia da inflação. O IPCA-15 avançou 0,3% em julho, uma redução ante alta de 0,39% em junho. O acumulado oficial do ano está em 2,48%, mas a taxa Selic (10,50%), é a segunda maior do mundo, justifica a CUT. Embora a inflação do país esteja dentro da meta (4,5%), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem sinalizado que vai manter e até mesmo aumentar os juros, numa clara demonstração de sabotagem à economia brasileira, apesar das críticas do presidente Lula.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou em entrevista à agência Reuters que as taxas de juros do Brasil estão muito acima do nível considerado neutro para a economia. No entanto, ele observou que o ambiente não melhorou significativamente desde junho, quando o banco central manteve a taxa Selic em 10,5% ao ano após sete cortes consecutivos nas taxas.

ORÇAMENTO

O congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento da União de 2024, anunciado pelo Ministério da Fazenda, deverá atingir todas as pastas. Haverá um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões. A definição detalhada sairá no relatório do terceiro bimestre do orçamento, na terça-feira (30 de julho)

Diálogo AMSUR

“As Grandes Gestoras de Ativos e os Marcos da Economia Atual” é o tema do debate desta segunda-feira (29/07) às 20h do Diálogos AMSUR. Realização: Instituto Sulamericano para a Cooperação e a Gestão Estratégica de Políticas Públicas. Parcerias: Fórum 21 e Rede Estação Democracia. Para participar: https://us02web.zoom.us/j/89233377485?pwd=MbrsNskaYz8rGw2rpiaLEb9lVbMKzg.1

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A partir da crise de 2008 nos EUA ocorreu um processo de reestruturação das relações capitalistas naquele país, com o desenvolvimento das “asset managements”, as gestoras de ativos, que foram provocando uma enorme concentração de recursos nas mãos delas. Participam: Ladislau Dowbor, economista, professor titular na pós-graduação da PUC-SP, foi assessor do Departamento de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento da ONU, e consultor do Secretário Geral da ONU e Paulo Kliass, doutor e pós-doutor em economia, membro da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, integrante da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Termina em 5 de agosto o período para que as convenções partidárias escolham os candidatos a prefeito e vereador que vão concorrer em outubro. Após as convenções, os partidos precisam oficializar os nomes de seus candidatos na Justiça Eleitoral. É feito, então, o registro de candidatura, o que vai permitir que o candidato tenha um número de identificação, faça campanha eleitoral e receba recursos. O prazo para esta regra se encerra em 15 de agosto.

*A partir do dia 16 de agosto começa a propaganda eleitoral geral. Na TV, esse período ocorre entre os dias 30 de agosto e 3 de outubro. Nos municípios com segundo turno, a propaganda será entre 11 e 25 de outubro.

*O eleitorado apto a comparecer às urnas nas eleições municipais de outubro é de 155,9 milhões, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O número representa aumento de 5,4% em relação às eleições municipais de 2020. Os eleitores de 16 e 17 anos aumentaram 78,1% no comparativo com 2020.

BOLSONARO / GOLPE

A Polícia Federal não deverá concluir até o final de julho, como estava previsto, a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi dada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, em entrevista à CNN. Ele disse que nova ações impediram a finalização no período estimado e não indicou um novo prazo para o fim do processo investigativo.

CONGRESSO

O Congresso retoma as atividades entre esta semana e a próxima. Os projetos que podem ser votados neste segundo semestre podem ser conhecidos em análise do Diap.

ELEIÇÃO NA VENEZUELA

A autoridade eleitoral da Venezuela informou na madrugada desta segunda-feira que o presidente Nicolás Maduro conquistou um terceiro mandato com 51,2% dos votos. Seu opositor, Edmundo Gonzalez, obteve 44,2% dos votos. As porcentagens oficiais indicam que Maduro teria recebido pouco mais de 5,1 milhão de votos, enquanto González, 4,4 milhões. Estavam inscritos para votar 21 milhões de eleitores em todo o país. Um total de 59% dos eleitores participou das eleições. A posse do presidente eleito será em janeiro de 2025.

A oposição não reconhece os resultados e fala em fraude. Parte da mídia brasileira coloca em dúvida os dados da vitória de Maduro. “O cenário de completa tensão e incerteza que se anunciava na Venezuela por meses finalmente desaguou nas primeiras horas desta segunda-feira… A oposição prontamente contestou e afirmou que houve fraude”, segundo a abertura da reportagem da Folha de S. Paulo.

A agência Reuters, que abastece grande parte da mídia brasileira e internacional, traz o lide: “Nesta segunda-feira, o presidente Nicolas Maduro e o rival da oposição Edmundo Gonzalez reivindicaram a vitória nas eleições presidenciais da Venezuela, enquanto Washington e outros governos estrangeiros lançavam dúvidas sobre os resultados oficiais que mantiveram o presidente em exercício no poder.”

ELEIÇÕES NOS EUA

*Levantamento Reuters/Ipsos para a corrida presidencial dos EUA indica Kamala numericamente à frente de Trump. Pesquisa da divulgada em 23/07 mostra que Kamala e Trump estão tecnicamente empatados, mas Kamala aparece numericamente na frente, com 44% das intenções de voto contra 42% de Trump. A diferença está dentro da margem de erro de três pontos percentuais.

*Em pesquisa New York Times/Siena College que veio a público em 25/07, o jogo também está empatado tecnicamente, dentro da margem de erro: Trump 48% e Kamala, 46%.

*Donald Trump tem 50,1% das intenções de voto contra 48% de Kamala Harris, segundo pesquisa AtlasIntel.

*Em quatro dos principais estados decisivos para as eleições de 2024 (Arizona, Geórgia, Michigan e Pensilvânia), o ex-presidente Donald Trump lidera pesquisas, embora dentro da margem de erro, aponta pesquisa divulgada pelo Emerson College Polling (ECP) e pelo site The Hill.

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