Autor: Leneide Duarte-Plon, de Paris.

Leneide Duarte-Plon é co-autora, com Clarisse Meireles, de « Um homem torturado, nos passos de frei Tito de Alencar » (Editora Civilização Brasileira, 2014). Em 2016, pela mesma editora, lançou « A tortura como arma de guerra-Da Argélia ao Brasil : Como os militares franceses exportaram os esquadrões da morte e o terrorismo de Estado ». Ambos foram finalistas do Prêmio Jabuti. O segundo foi também finalista do Prêmio Biblioteca Nacional.

Estado étnico ou democrático?

Israel deve superar o sionismo para “vencer Hitler”, segundo Avraham Burg e Shlomo Sand

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Antissemitismo :  realidade ou « intolerável chantagem » ?

Para o escritor e jornalista israelense Michel Warschawski, os países que declararam total apoio a Israel são « cúmplices de um crime contra a humanidade » diante do mundo.

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Palestina: Freud anteviu a catástrofe

“Freud aceitava dificilmente a idéia de um Estado judaico viável, pois tal Estado feito por e para os judeus não poderia ser, no seu entender, um Estado secular”.

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Israel-Palestina: um affaire francês?

Quando colonos judeus incendiaram a aldeia de Huwara em março deste ano, o general israelense Yehuda Fuchs denunciou o « terrorismo » dos extremistas judeus e classificou de « pogrom » o ato de limpeza étnica. Ele alertou que futuros enfrentamentos poderiam causar também vítimas israelenses.

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Dominique Vidal: “A anexação da Cisjordânia por Israel marcará o fim da ONU”.

Esta entrevista com Dominique Vidal, historiador francês de origem judaica, ex-subeditor internacional do Le Monde Diplomatique, pode dar a muitos leitores uma contextualização do conflito Israel-Palestina, que começou quando em 1947 a ONU dividiu a Palestina histórica em dois futuros Estados: Israel e o Estado Palestino, que nunca saiu do papel. A entrevista foi feita há dois anos, quando especulava-se que Israel ia anunciar a anexação da Cisjordânia.

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Lula em Paris: o que mudou com a vitória de 2002 (revisitando a história).

Este texto referente à primeira visita a Paris do presidente Lula, depois de eleito em 2002, mostra o quanto em política o mundo dá voltas. Depois de sua primeira eleição, políticos que evitavam o fundador do PT sem mandato disputaram momentos com o novo fenômeno ascendente no gigante sul-americano. Algo a ver com o momento?

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“Dois Brasis em Paris e a eleição de 2018”

Leneide Duarte-Plon, de Paris Era janeiro de 2019.  O Brasil acabava de passar por uma eleição que levou ao poder um militar saudoso da ditadura e de torturadores como Brilhante Ustra. Ao reler o texto abaixo, que escrevi e foi publicado na Carta Capital em janeiro de 2019, achei importante compartilhar com os leitores o

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Petro, da Colômbia, defende Justiça Social na Sorbonne.

Como o presidente Lula, o presidente Gustavo Petro, eleito em 2022, também não tem maioria no Parlamento para aprovar as reformas que defendeu durante a campanha. Ele depende de alianças e negociações complicadas e longas e se vê boicotado pela imprensa e pelas oligarquias do país. Na Sorbonne, ele perguntou: « É comunismo dar uma aposentadoria aos idosos que morrem de fome ? »
Para o presidente colombiano a paz só pode ser construída com justiça social.

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Entrevista com Alain Touraine: “Os muito ricos nunca pagaram imposto no Brasil”

Nascido em 1925 e falecido em 9 de junho deste ano, Alain Touraine era um social-democrata que afirmou numa entrevista pouco tempo antes de sua morte: “Hoje, quando tudo é manipulado pelo dinheiro, as categorias sociais como a família, a escola e a cidade são esvaziadas de sentido. É preciso encontrar outra coisa que tenha a força necessária para superar o capitalismo incontrolável”.

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Entrevista com Wagner Schwartz: “Com a mudança de governo no Brasil, muda o jeito de pensar o futuro”

O performer, coreógrafo e escritor brasileiro Wagner Schwartz se instalou em Paris para fugir ao discurso de ódio e às ameaças de morte recebidas no Brasil, depois que apresentou a performance “La Bête” no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Ele se apresentava nu, podendo ter seu corpo redesenhado pelos espectadores, que se aproximavam para modificar a posição de um braço, uma perna, a cabeça. (As fotos são de Benoit Cappronnier, a primeira, e de Humberto Araújo, a segunda).

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