Após o 8 de janeiro, Lula afasta militares do governo

Após o 8 de janeiro, Lula afasta militares do governo

Associated Press traz reportagem especial sobre o pós-8 de janeiro com o título “Assombrado por um motim pós-eleitoral, Lula reina no Exército”

Por Carmen Munari

A Associated Press traz reportagem especial sobre o pós-8 de janeiro com o título “Assombrado por um motim pós-eleitoral, Lula reina no Exército”. Quando os amotinados invadiram os principais prédios do governo brasileiro em janeiro para disputar o resultado das eleições presidenciais, muitos soldados ficaram parados enquanto manifestantes de extrema-direita quebraram janelas, defecaram em escritórios e destruíram arte valiosa.

As imagens de Brasília naquele dia ainda assombram o governo de esquerda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem se esforçado desde então para garantir que os líderes militares defendam a maior democracia da América do Sul e fiquem fora da política. A ameaça não é apenas hipotética. O Brasil viveu quatro golpes militares – o mais recente em 1964, seguido por duas décadas de ditadura brutal. A tarefa de Lula é muito pesada. Os militares estão repletos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, e seu papel no novo governo está sendo diminuído a cada dia. Lula já conseguiu mais de 100 civis para substituir oficiais militares nomeados para cargos-chave por Bolsonaro e transferiu a supervisão da agência de inteligência do país para o escritório de seu chefe de gabinete, entre outras mudanças. O texto, publicado no sábado (11/03), é assinado por Mauricio Savarese e Carla Bridi

https://apnews.com/article/brazil-lula-bolsonaro-military-bb26b6af649c21c046057ccde5f66823

Brazilian Report informa que a Suprema Corte negou na sexta-feira uma petição de uma associação privada de famílias de vítimas de Covid para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro por má conduta criminal no tratamento da pandemia. A petição foi apresentada em abril de 2022, quando Bolsonaro ainda era presidente. A associação criticou o que percebeu como inércia por parte do Ministério Público Federal na investigação de supostos crimes cometidos pelo ex-presidente, tais como charlatanismo, causando perigo à vida e à saúde, violação de medidas sanitárias preventivas, e não-cumprimento. Entre vários outros comportamentos, Bolsonaro organizou comícios com grandes multidões e os assistiu sem usar máscara. Ele também promoveu a hidroxicloroquina como um medicamento Covid (mesmo após sua eficácia ter sido contestada), semeou dúvidas sobre a eficácia das vacinas, comprovadamente adiou a compra de quantidades suficientes de vacinas para a população brasileira, e alegou falsamente que as vacinas estavam ligadas ao desenvolvimento do HIV/AIDS.

https://brazilian.report/liveblog/2023/03/13/investigate-bolsonaro-covid-misconduct/

O escritor que nos levou da cidade para o Brasil profundo. Em entrevista ao Le Monde Diplomatique Brasil, Itamar reflete sobre sua origem, a influência dos estudos na moldura de seu caráter, o papel da literatura, além de revelar as expectativas de ter Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do país pela terceira vez. “Tudo que eu não gosto é falar de mim mesmo. Eu posso falar sobre o país, sobre política, sobre literatura”. Itamar Vieira Junior (Salvador, 1979), responsável por um dos maiores fenômenos da literatura brasileira neste século, prepara o lançamento de seu segundo romance, dando seguimento ao que poderia ser chamado de “trilogia do Brasil profundo”.

Veja Também:  Eleições municipais evidenciam a polarização no cenário nacional

https://diplomatique.org.br/o-escritor-que-nos-levou-da-cidade-para-o-brasil-profundo/

BBC Brasil: Porque estabilidade no serviço público foi considerada fundamental em caso de joias para Michelle Bolsonaro. A estabilidade dos servidores públicos voltou a ser alvo de discussão nos últimos dias, após o caso das joias avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões que foram enviadas da Arábia Saudita ao Brasil e teriam como destinatária a então primeira-dama Michelle Bolsonaro. De acordo com reportagem da TV Globo, aliados do então presidente Jair Bolsonaro chegaram a tentar liberar as peças, mas foram impedidos por auditores da Receita Federal, que apontaram a falta de uma série de requisitos formais no pedido de liberação. Essas joias (um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes) foram apreendidas em outubro passado, após serem confiscadas ao chegar ao país com um integrante da comitiva do Ministério de Minas e Energia que desembarcou no aeroporto de Guarulhos.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl4vy186de0o

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a falência do banco Silicon Valley Bank (SVB) “aparentemente não vai gerar crise sistêmica”, informa a CNN. A fala de Haddad sobre o principal banco americano de startups ocorreu nesta segunda-feira (13), em um evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, em Brasília.  “Aparentemente não vai gerar crise sistêmica, mas é grave. Não vi ninguém tratar esse episódio como o Lehman Brothes, Campos neto está voltando do BIS para comandar o Banco Central, e vemos se a autoridade monetária do Brasil terá de tomar alguma providência. Eu e o Galipolo, que também vem do sistema financeiro, estamos em sintonia com os bancos, e com o presidente do Banco Central, ao longo do fim de semana.”, disse o ministro.

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