Mídia externa destaca veto dos EUA a resolução do Brasil na ONU

Mídia externa destaca veto dos EUA a resolução do Brasil na ONU

Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedia ações humanitárias no conflito entre Israel e os militantes palestinos do Hamas para permitir o acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A votação do texto elaborado pelo Brasil (que ocupa a presidência rotativa do conselho) foi adiada duas vezes nos últimos dias, enquanto os Estados Unidos tentavam intermediar o acesso da ajuda a Gaza. Doze membros votaram a favor do texto preliminar, enquanto a Rússia e a Grã-Bretanha se abstiveram, informa a Reuters. “Estamos em campo fazendo o trabalho árduo da diplomacia”, disse a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, ao conselho de 15 membros após a votação. “Acreditamos que precisamos deixar que essa diplomacia se desenvolva”.

O uruguaio El Observador foi outro site que noticiou o veto dos EUA à resolução apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

O site África21 também noticia o veto dos EUA que impede aprovação no Conselho de Segurança de resolução proposta pelo Brasil. Pedia acesso humanitário aos palestinos na Faixa de Gaza.

O presidente Lula conversou por telefone na terça-feira com o presidente iraniano Ebrahim Raisi e com seu colega turco Recep Tayyip Erdogan, em uma conversa na qual ele pediu esforços conjuntos para evacuar os civis da Faixa de Gaza. Também falou sobre a libertação dos reféns israelenses como um sinal para o fim dos contínuos ataques do regime sionista a Gaza, informa o Nodal.

O relatório da CPI do 8 de janeiro é notícia no The Guardian com o título “Bolsonaro foi o artífice de uma ‘tentativa deliberada de golpe’”. A afirmação dramática foi feita na terça-feira, quando a senadora Eliziane Gama leu o relatório final do inquérito sobre o fracassado levante de direita de janeiro, no qual milhares de apoiadores radicais de Bolsonaro invadiram a capital, Brasília, depois que seu líder não conseguiu se reeleger. (O relatório foi aprovado na tarde desta quarta-feira pelo CPI)

A agência espanhola EFE traz reportagem em vídeo sobre a votação do relatório final da CPI do 8 de janeiro, que acusa Bolsonaro de diversos crimes.

A Associated Press publicou um vídeo mostrando a seca no rio Negro, o segundo maior afluente do Amazonas, que atingiu seu nível mais baixo desde que as medições oficiais começaram há 121 anos (17 de outubro). No dia anterior, trouxe extensa reportagem sobre a seca no Amazonas, com o título: “Sem água não há vida”.

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A seca que assola a Amazônia é um retrato preocupante dos desafios climáticos que o mundo enfrenta, afirma a publicação The Conversation. A combinação do fenômeno El Niño e das mudanças climáticas antropogênicas desempenharam um papel significativo na acentuação desse evento climático extremo. A região amazônica, conhecida por sua exuberante floresta tropical e rios caudalosos, está enfrentando uma situação crítica devido à falta de chuvas e ao aumento das temperaturas. Esse fenômeno, nunca registrado nessa intensidade, afetou a biodiversidade e a vida humana em oito estados da Amazônia. A seca já matou mais de 140 botos, incluindo botos-cor-de-rosa e tucuxis, também conhecidos como botos-cinza. A mortalidade de peixes e outros animais aquáticos também é alta. O baixo volume dos rios afeta o abastecimento humano, causando falta de água potável e alimentos em todos os pequenos vilarejos, mesmo aqueles localizados às margens dos grandes rios. Dos 62 municípios do estado do Amazonas, 42 estão em estado de emergência, 18 estão em estado de alerta e apenas dois estão em situação normal. The Conversation é uma plataforma de colaboração entre acadêmicos e jornalistas que, numa década, se tornou fonte de notícias e análises baseadas em pesquisa.

Le Monde Diplomatique traz artigo de Filosofia com citação ao Brasil. Título: “A dialética marxista entre a asfixia e a ressuscitação” e um trecho: A beleza exige que a cultura popular própria de um mundo repleto de experiências africanas, indígenas e camponesas volte a florescer em pé de igualdade com a vida acadêmica e as formações políticas diversas do Brasil. 

Ilustração: a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield / Reprodução

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