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Embora alguns sinais tenham se tornado mais claros com compromissos mais substanciais, ainda existem desafios em como sequenciar a transição energética de maneira justa e equitativa, avalia diretora de Justiça Climática da Open Society Foundations

Como era esperado, o documento final da COP 28 não mencionou explicitamente o fim dos combustíveis fósseis, apesar do forte apelo do Secretário Geral da ONU, Antônio Guterres, mostrando a urgência em acabar com os combustíveis fósseis que ameaçam a vida na Terra.

Na quarta-feira, 6 de dezembro, foi o último dia desta primeira semana da COP28. O que se destacou? O que deve ser observado com atenção na segunda e mais decisiva semana? Aqui está um resumo

Em Dubai, o presidente voltou a cobrar que países ricos cumpram suas promessas de auxiliar países em desenvolvimento no combate às mudanças climáticas. Em Maceió, mina da Braskem prestes a desabar já causou tremores de terra e evacuação forçada.

Paradoxalmente, o anfitrião da COP28 é um dos países árabes que acumula sua riqueza pela exploração do petróleo, o principal emissor de gases de efeito estufa que aquecem o planeta.

A COP28 teve início com a aprovação unânime e as primeiras contribuições para o aguardado Fundo para Perdas e Danos, vindas dos Emirados Árabes Unidos e de alguns países industrializados, destinado a compensar os países vulneráveis pelos estragos causados pelo clima.

Visita de Lula ao Oriente Médio e aprovação pelo Senado do ingresso da Bolívia no Mercosul são destaques na mídia externa

Região participa do encontro em Dubai, entre 30 de novembro e 12 de dezembro, com políticas inadequadas, metas não cumpridas e necessidades financeiras e tecnológicas.

Em oito dias, o presidente visitará Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Alemanha. Objetivo principal da viagem é apresentar as credenciais climáticas do Brasil na COP28, marcando o retorno de Lula à COP como chefe de Estado após 13 anos

O presidente Lula nomeou nesta segunda-feira seu ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal que está vaga desde a aposentadoria da ministra Rosa Weber no final de setembro. Lula também indicou Paulo Gonet como o novo procurador-geral do país.