Categoria: Política

Os grandes meios de comunicação bem que têm se esforçado um bocado. Em um primeiro momento, apostaram todas as suas fichas na manutenção a todo custo dos processos contra Lula na Justiça, mas tiveram que engolir calados as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que terminou por reconhecer, de forma tardia, a nulidade das condenações

iStock/vm       Como médico, cientista e professor, tive a chance de ler, com muito entusiasmo e esperança, um folheto elencando 13 propostas para a área de saúde, que foram divulgadas pela ampla frente democrática, apoiando a candidatura de Lula/Alckmin para a presidência do Brasil.      Em minha prática profissional, aprendi que sempre

Dizia o saudoso cientista político Wanderley Guilherme dos Santos que, no Brasil, tradicionalmente a direita tem 30%, a esquerda tem 30% e 40% constituem o eleitorado flutuante. No primeiro turno, Bolsonaro teve 43%, recebeu 13% além da média tradicional da direita. Lula teve 48%, recebeu 18% além da média tradicional da esquerda. Somando os 13% de Bolsonaro com os 18% de Lula, temos 31% dos votos do eleitorado flutuante. Isso significa que restam 9% de votos, distribuídos com outros candidatos, brancos, nulos e abstenções. Considerando que eleitores de Lula e Bolsonaro não devem mudar o voto no segundo turno, trata-se de ganhar votos nesse universo de 9%.

O erro da maior parte dos analistas está em comparar “votos válidos” entre as pesquisas e a eleição, ao contrário de comparar intenções de voto pesquisadas e voto efetivo, como criticou o cientista político Antonio Lavareda. A comparação da proporção de “votos válidos” entre as pesquisas e o resultado eleitoral é um método errado porque o universo dos eleitores não é o mesmo. O universo das pesquisas é a totalidade dos eleitores sem excluir abstenções. Se alguém se recusa a responder pesquisa, não é contado como abstenção. 

Editorial arrogante e presunçoso da Folha acha que pode ditar ações de Lula

Há que reencantar o Brasil e o mundo, e esse é o maior desafio da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Não é apenas uma candidatura que está em disputa, mas um ideário que se expressa na estatura política, experiência e simbolismo democrático de Lula. Propostas e fórmulas antigas de fazer política, de programa e ações de governo, já não dão conta dos obstáculos do momento histórico. Ainda mais porque estamos em guerra, em uma Guerra Cultural eficientemente manipulada, até o momento, pelos inimigos da humanidade. Há que vencer essa disputa. É vencer ou vencer, não há outra opção.

Nesta encruzilhada entre a democracia e o fascismo, não existe lugar em cima do muro: ou se está do lado da democracia e da vida com Lula/Alckmin; ou, então, proclamando uma falsa neutralidade, se estará no lado do autoritarismo e do fascismo.

     Estagflação é uma junção de palavras para expressar o fenômeno da estagnação (aumento da taxa de desemprego) combinado com inflação (aumento contínuo de preços). Em contrapartida, a contínua prioridade ao combate desta agrava aquela e concentra riqueza financeira, elevando a desigualdade social.       Uma teoria foi desenvolvida pelo economista A. W. Phillips em um trabalho econométrico referente

O neoliberalismo estende a teia da economia a campos alternativos de atividade, feito as religiões pentecostais que medem a fé pela prosperidade. Tudo é quantificado como mercadoria e catalogado para gerar rendimento com a venda. Os shopping centers equivalem às “novas cavernas”, do mito de Platão. São metáforas de uma modernidade que substitui os valores da cidadania em movimento pela cultura do consumo. 

Nesta semana, estão agendados encontros de Lula com movimentos democráticos em SP e dois atos no RJ